quinta-feira, 24 de julho de 2014

País triste o nosso!

E já terminou a saga do entra-não-entra na escola pública!

Há bocado tive acesso às listas de colocação num outro agrupamento onde inscrevi o Gonçalo (já só me faltava saber mais este) e soube que ele não tinha entrado! O último menino que entrou é de dezembro de 2009, sendo que o Gonçalo é de setembro de 2010.

Só tenho a dizer que é triste, lamentável e vergonhoso, que uma criança que vai fazer 4 anos em setembro, não tenha acesso ao ensino público. E acharia o mesmo se fizesse os dois ou os três!

Já sei que existem alternativas - IPSS, amas, etc - mas os meus impostos deveriam servir para a educação do meu filho; como aliás é defendido na Constituição.

O que me safa é que, entretanto, inscrevi o Gonçalo numa outra escola que, apesar de ser uma IPSS,  funciona como escola particular no caso da sala para onde o Gonçalo vai (só é IPSS até aos 3 anos). Ou seja, vou pagar mais do que gostaria (que é como quem diz "me dava jeito"), mas ainda assim pagarei bem menos do que estou a pagar agora.

E só de pensar que as medidas de incentivo à natalidade apresentadas recentemente - aquelas que na verdade nem se sabe se vão sair do papel - nada falam acerca do direito à educação da crianças a partir de 1 ano de idade (e digo um ano, já que uma das medidas falava na intenção de se poder alargar a licença de maternidade/ paternidade até ao primeiro ano de vida da criança). Será que os nosso governantes não percebem que por mais descontos de IRS que ofereçam a casais com filhos, de nada vale isso se depois esses casais não têm onde os deixar?

Que país triste o nosso!

Só rezo para que as coisas melhorem, para bem do futuro dos nossos filhos!

3 comentários:

  1. Oh :(
    É por estas pequenas-grandes coisas que gosto de morar numa cidade pequena que tem escola pública para todos (acho que vou ali bater na madeira antes que se lembrem de mudar isto) e a preocupações dos pais não é se entra na escola, mas se fica entre a primeira e a segunda opção.
    A minha filha faz anos a 29 de Setembro e entrou no jardim de infância da rede pública no ano em que fazia os 3 anos e logo na primeira opção (também por sorte de haver mais vagas naquele ano, este sei que o último que entrou completa os 3 anos em Julho).
    Mas de facto não se entende estas situações e espero que alguém venha a perceber que o incentivo à natalidade também passa por aqui.

    Beijinhos

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  2. Se o último menino que entrou é mais novo algo se passou... porque não apresentar reclamação?

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  3. Eu ainda estou à espera...mas deixaste-me sem esperança...as minhas bebes são de 2011...

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