… da morte do filho de Judite de Sousa.
Já li em vários posts e comentários nas redes sociais pessoas a dizer que lamentam imenso, sobretudo por ser o filho único.
Muito sinceramente, continuando eu a ser mãe apenas de um menino, não acredito nem um pouco que a dor fosse amenizada se esta mãe tivesse mais filhos. Acredito que, nessa circunstância, a única coisa que mudasse fosse o sentimento de obrigação, por parte da mãe/pai, de levar a vida para a frente, fosse lá o que isso significasse.
Levar a vida para a frente não por vontade, não por força pessoal, mas por um sentimento qualquer de dever/ obrigação de mãe para com o outro filho (não questionando nunca o amor pelo filho que fica). E se falo em dever/ obrigação, é porque na verdade acredito que a pessoa que se é antes de uma situação destas deixa de existir. Uma mãe e um pai decerto que morrem também "naquele" momento. Deve ficar o corpo, uma espécie de alma encurralada a ele e um desejo gigante de que toda esta prisão e dor acabem rápido.
Concordo ctg. Cada filho representa um amor, não são substituíveis. Que horror...
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