O Marco não é a pessoa mais arrumada do mundo. Já vi bem pior, mas às vezes ele precisa de… um empurrão, digamos assim. Um lembrete!
Ontem, como vinha cá a senhora da limpeza, disse-lhe no dia anterior para arrumar a roupa que estava desarrumada no quarto desde a semana anterior.
Saí de manhã para ir a uma consulta e quando voltei perguntei-lhe se já tinha arrumado a roupa e os sapatos ele respondeu-me que sim, com aquele tom vitorioso de quem fez um feito notável e de quem quer dizer à outra pessoa que perdeu uma oportunidade para estar calada.
Assim ficámos.
Passados uns bons minutos fui ao quarto e vi o conceito de arrumação dele: a roupa já não estava espalhada, é verdade. Mas também não estava nas gavetas, nos lugares delas. Em vez disso, estavam juntinhas na cadeira do quarto. E em vez de quatro pares de sapatos, ele foi querido e manteve só um par num sítio onde não deviam de estar.
Podia continuar a escrever, mas vou-me ficar por aqui!
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