"Será que me esqueci do Gonçalo em casa dos avós?" E pus-me a chamar. "Gonçaaaalo. Onde estás?"
Ele de início ainda ficou um bocado desconfiado, mas depois disse:
"Tou aqui."
Eu passei a mão pela minha testa, como quem a está a limpar, sacudi a mão e fiz: "ufff, que alívio! Pensei que me tinha esquecido!"
O que ele se riu à gargalhada com aquilo. Dava gosto. E pediu-me para repetir (perdi a conta de quantas vezes o fiz) e em todas as vezes ele riu com tanto gosto, com tanto prazer e com tanta felicidade, que quis congelar aquele instante. Desejei que ele fosse sempre tão feliz como naquele momento. Porque ele estava realmente feliz. A gargalhada dele assim mo dizia e as crianças não mentem nem fingem. E a pureza deles é esta: conseguirem ser as pessoas mais felizes do mundo com as mais pequenas coisas.
Devíamos aprender com eles!
Sem duvida, eles ensinam-nos tanto. Nos e que nao absorvemos a materia dada ;). Adorei.
ResponderEliminar;) bjs
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