segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Voltar



Este ano, a ideia de regressar das férias está-me a ser particularmente difícil.

Como toda a gente, adoro (e preciso) de férias. Mais do que isso, sair do ritmo diário é uma necessidade. Às vezes bastam 2 ou 3 dias fora do quotidiano para repôr baterias.

Mas não me interpretem mal. A rotina também me transmite conforto. Gosto de saber que tenho um trabalho para onde voltar e não me desagrada saber como vão ser, pelo menos em linhas gerais, os meus dias; e isto ganha um tom particularmente reconfortante quando se tem dois filhos pequenos.

Mas este ano não me apetece voltar. É que a rotina, por mais segurança que ofereça, traz consigo a vida real. E por mais que as férias ajudem a clarificar as ideias, a serenar a cabeça e o coração, a relativizar o que menos interessa, a pôr algumas coisas no seu devido lugar e a reforçar o lugar de outras, a minha vida real (ainda) está a alguma distância de estar pacífica.

O lado bom é que do ano passado para este sinto que o salto que dei para lá chegar foi bastante significativo. E, verdade seja dita, no meio da "tempestade" têm sido tempos muito interessantes e muito ricos em aprendizagens ❤

1 comentário:

  1. A vida é uma aprendizagem... ou somos nós que aprendemos a relativizar com a idade?
    Tentarmos encontrar o equilíbrio entre preocupação e serenidade, entre ser feliz e deixar a tristeza para trás é uma "luta" constante.
    Também tenho dois meninos e é neles que muitas vezes encontro o meu sol (mesmo que ele me façam muitos cabelos brancos).
    Beijinhos e bom regresso!

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