quinta-feira, 12 de julho de 2018

À minha metade!


Passei nove anos da minha vida como filha única e desde que tenho consciência de mim que me lembro de detestar isso. Por esse motivo, pedia constantemente aos meus pais para me darem um irmão.

Nã sei se eles se lembram disto, mas eu recordo-me que chegou a ser um dos meus pedidos ao Pai Natal.

Para mim não fazia sentido eu não ter irmãos. Qual era a piada de ser filha única? Crescer como filha única?

De outra coisa que me lembro perfeitamente é do dia em que me disseram que ia ter um irmão. Foi dos dias mais felizes da minha vida! Assim como o foi o dia em que ele nasceu.

Foi com o meu irmão que, pela primeira vez, senti o que mais tarde viria a saber chamar-se de "instinto maternal". Aquele sentimento de que tinha de o proteger e a ansiedade de perceber que, infelizmente, a felicidade dele não estava nas minhas mãos.

Também me lembro de ter sofrido quando ele teve o primeiro desgosto de amor. De ficar preocupada quando ele saía à noite e nunca mais chegava a casa...

O meu irmão faz anos hoje e eu não poderia estar mais feliz. Porque ele está bem, porque está um homenzinho, porque é uma pessoa extraordinária e porque me sinto uma privilegiada por o ter como irmão.

Parabéns mano! E olha, apesar de não haver volta a dar e da tua felicidade não estar nas minhas mãos, no que depender de mim serás a pessoa mais feliz do mundo! (tu mereces!)

Love you!

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