Acho bem que as mães que podem/ querem/ gostam amamentem os seus filhotes, mas quando isso não acontece, sou veemente contra todas as pressões, nomeadamente dos profissionais de saúde, familiares e amigos, no sentido da mãe amamentar. Já basta as hormonas daqueles primeiros tempos não estarem a funcionar corretamente... tudo o que uma mulher/ mãe menos precisa, é que a façam sentir menos mãe e mulher por não amamentar.
Mas adiante… Independentemente de tudo isto, achei piada a esta campanha publicitária e gostei bastante da mensagem que pretende passar. A ideia é transmitir aos homens que a envolvência deles neste ato é de extrema importância. E eu, que sou uma romântica inveterada, achei isto bonito.
Apelidada de "Projeto Amamentação. Se eu pudesse, eu faria", esta iniciativa é da responsabilidade de um fotógrafo. Hector Cruz passou a defender esta causa quando a sua mulher foi mãe e a sua filhota tinha dificuldades em mamar. A mulher dele chorava até adormecer e ele sentiu que precisava de fazer alguma coisa. Investigou mais sobre o tema e apoio-a incondicionalmente. Ele defende que se um homem apoiar a mulher neste ato, ela não desiste tão facilmente como provavelmente o fará caso não sinta apoio. Hector diz mesmo que ao contrário do que muitos homens pensam, a amamentação também é da conta dos homens e também é da responsabilidade deles.
E eu gostei Hector! Gostei muito!
Acho dos momentos mais íntimos entre uma mãe e o seu filho...No caso da minha esposa sempre achei lidíssimo ver o seu empenho a amamentar as minhas filhas gémeas...ao mesmo tempo...eu participava ajeitando a almofada de amamentação...bons tempos!!
ResponderEliminarhttp://dcabanas.blogspot.pt/
;) Eu não tenho saudades, mas sei que só não tenho porque não correu bem. Porque enquanto eu pensava que poderia resultar, era lindo mesmo :(
EliminarAdoro o projecto! (e concordo contigo sobre o tema)
ResponderEliminarNós as 2 somos muito parecidas, na maneira como encaramos a maternidade e lidamos com os nossos filhos :)
ResponderEliminarEu também não pude amamentar a minha filha, da maneira com que sonhei durante toda a gravidez. Ela tinha uma boca tão pequenina e penso que talvez tenha sido por, na hora do parto (cesariana) não a terem colocado perto de mim, nunca soube mamar. Praticamente só vi a minha filha já no quarto. Não houve aquele calor materno. As enfermeiras foram umas ca***s forçaram a minha filha a mamar e ela coitadinha não mamava nada. Uma tarde ainda no hospital, a menina engasgou-se e saiu-lhe algo pela boca. O meu marido correu a chamar a enfermeira, que a levou num flash. Quando voltou disse que a menina tinha deitado restos de parto fora e estava com os niveis de açucar tão baixos que estivemos a ponto de a perder. Eu só chorava porque ninguém se deu conta disso e agora percebemos porque a menina só dormia e nunca chorava: ela estava fraquinha de não comer. Saí do hospital com o peito já em sangue e a primeira coisa que fiz foi parar na farmácia e comprar uma lata de leite. Entrei em depressão porque me senti uma mãe medíocre por não a saber amamentar e acabei por secar o pouco leite que tinha, pois já se tornava doloroso fisica e emocionalmente. Tive um grande marido e pai do meu lado, que me ajudou em tudo. Desculpe o imenso testamento, mas espero que sirva para as mães recentes ou futuras saberem que não faz mal nenhum não amamentar. Depende única e exclusivamente de nós Mães!
Que horror Marta!! Que susto deve ter apanhado :(
EliminarNão tem nada que pedir desculpa. Eu é que tenho de pedir desculpa por responder só agora e agradecer-lhe imenso o seu testemunho. É muito importante para mim que haja estas partilhas.
Se já está a falar do assunto "assim", é porque já não lhe pesa na alma. Pelo menos assim o espero. Beijinhos e muitas felicidades.
Na quinta noite depois de nascer a minha primeira filha, eu chorava convulsivamente porque ela só queria estar ao peito, mas doía-me e ela parecia nunca ficar satisfeita, (enfim, já lá vão mais de 7 anos e a memória começa a diluir-se) e eu e meu marido decidimos telefonar para o SOS Amamentação - a meio da noite. No atendimento automático deram-nos o número de telefone de uma voluntária que estava disponível para ajudar via telefone a qualquer hora. Como eu não estava a conseguir sequer falar, foi o meu marido que falou com a voluntária. Nunca mais me esqueci do que ela lhe disse: "Quando é o pai que telefona, a amamentação vai acabar por correr bem [apesar das dificuldades iniciais que justificaram o telefonema]. E correu! Não quer dizer que se fosse eu a falar, não viesse a correr bem, mas a experiência da voluntária dizia-lhe que, quando o pai se envolvia, a probabilidade de a mãe superar as dificuldades aumentava muito.
ResponderEliminarQue giro Bruxa Mimi. Adorei a história e, realmente, faz todo o sentido!
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