segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Já dizia o outro: a língua portuguesa é muito traiçoeira!

Na semana passada, num dos dias que o Marco foi buscar o Gonçalo à escola, apercebeu-se que ele estava meio comprometido. Depois de ter falado com a responsável do ATL, apercebeu-se que, ao que parecia, o Gonçalo tinha sido repreendido por, alegadamente, ter dito um palavrão. Mas daqueles bicudos! Ela disse que não tinha a certeza e que tentou saber onde é que ele tinha ouvido a palavra, mas não conseguiu perceber.

Já no carro, o Marco perguntou-lhe o que é que ele tinha dito. Ele lá repetiu, mas com um ar de quem não estava realmente a perceber o que é que tinha dito de errado.

(já agora, tinha dito, pelo menos era o que todos ouviam: "c*na")

O Marco tentou explicar-lhe que aquela era uma palavra mesmo muito feia. Uma daquelas asneiras grandes e que não queria que ele repetisse. Quis também saber em que contexto é que ele a usou e o que é que ele achava que a palavra significava:

"Então, aquilo que estávamos a fazer era uma grande seca e eu disse que era uma "secona". - explicou  ele, muito naturalmente.


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