É neste tipo de coisas que a razão conta pouco ou nada

Ontem à noite o Francisco acordou de madrugada (o que é normal). Sentou-se na cama e começou a apontar freneticamente para a mesa-de-cabeceira, onde estava o copo de água dele. Ensonada, disse-lhe para ele dizer o que queria, porque não estava a perceber (eu percebi, mas andamos na fase em que o tentamos incentivar a falar, porque o rapaz anda preguiçoso).

“Ábua!” – disse ele, com aquela voz doce e fofa de bebé.

Assim que o ouvi, agarrei nele e dou-lhe um grande beijo de felicidade… o que resultou numa grande gargalhada dele.

Escusado será dizer que logo a seguir voltou a repetir a palavra. Queria festa!! :)

Eu devia ter ficado quieta, claro. Estava com sono. Muito sono! Mas quem é que resiste a uma gargalhada de bebé?

Moral da história, repetimos aquilo mais uma mão cheia de vezes, até que por fim lhe disse que tínhamos mesmo de fazer ó-ó e ele acatou <3

Se ando cansada? Ando! Mas acreditem, não trocava momentos destes por nenhuma noite de sono contínuo!