Não raras vezes percebemos nos pais algumas
fragilidades, fragilidades essas alavancadas no desgaste natural do que é exercer
a parentalidade.
São muitas as vezes em que os pais nos chegam
desorganizados e mesmo desesperados por já nada funcionar na gestão dos
comportamentos dos filhos, carregando consigo “a cruz” de que lhes demonstram
estas fragilidades.
Partindo do princípio de que as crianças aprendem
sobretudo por observação (sim, as palavras são claramente pouco efetivas no que
se trata à transmissão de regras e normas), mostrar às crianças que já não
sabemos o que fazer como pais pode ser um caminho penoso. Neste sentido, o
primeiro passo na educação dos nossos filhos é o próprio empoderamento dos
pais!
Este caminho inicia-se na transmissão de competências que se baseiam claramente na confiança que deverão ter na mudança que querem implementar. Ou seja, a partir do momento em que os pais sabem o que pretendem mudar e como o irão fazer, nada, nem mesmo a escalada de comportamentos dos mais pequenos (que sim, é o mais certo que aconteça) os poderão rebater! Por isso, nesses momentos em que os seus filhos o levam ao limite e o fazem pensar em desistir de implementar a mudança, experimente respirar fundo, refletir sobre os ganhos que quer obter no futuro com o que está a implementar, e mostrar ao seu filho que a firmeza e a consistência são as palavras de ordem agora.
Este caminho inicia-se na transmissão de competências que se baseiam claramente na confiança que deverão ter na mudança que querem implementar. Ou seja, a partir do momento em que os pais sabem o que pretendem mudar e como o irão fazer, nada, nem mesmo a escalada de comportamentos dos mais pequenos (que sim, é o mais certo que aconteça) os poderão rebater! Por isso, nesses momentos em que os seus filhos o levam ao limite e o fazem pensar em desistir de implementar a mudança, experimente respirar fundo, refletir sobre os ganhos que quer obter no futuro com o que está a implementar, e mostrar ao seu filho que a firmeza e a consistência são as palavras de ordem agora.
Sempre que enveredamos por expressões como
“Tiras-me do sério”, “Não consigo fazer nada de ti”, “Estou farto/a de aturar
os teus comportamentos” estamos a perpetuar o ciclo da explosão dos
comportamentos, dado que, se é atenção que os miúdos querem, e se é assim que a
conseguem (mesmo que com a atenção negativa, através de gritos e de posturas
desesperadas dos pais), então continuarão a por em prática estes
comportamentos! O mesmo acontece com “a palmadinha na hora certa”, que por
vezes é mais frequente do que gostaríamos: lembre-se que ao resolver os
problemas com “a palmadinha”, o seu filho está a receber a mensagem de que
poderá resolver problemas batendo (reflita, a este respeito, que são as
crianças vítimas de violência familiar as que mais perpetuam o ciclo nos
diferentes contextos, em casa ou na escola).
Experimente fazer diferente: em vez de estar
hipervigilante aos maus comportamentos, experimente apanhar o seu filho a fazer
bem e diga-lhe isso mesmo!
Sim! Não tenha medo e arrisque. Faça com que ele obtenha a sua atenção quando está a fazer bem e quando o/a deixa orgulhoso/a.
Sim! Não tenha medo e arrisque. Faça com que ele obtenha a sua atenção quando está a fazer bem e quando o/a deixa orgulhoso/a.
Vamos lá tentar por isto em prática? Vá, deixe-se
“sair do sério” só desta vez!
Natália Antunes
Psicóloga Clínica
Oficina de Psicologia
Às vezes não é fácil, mas acho que vale a pena tentar :) Beijinhos Natália
ResponderEliminar;)
Eliminar