De manhã, já depois de acordar, o Gonçalo gosta de ir para a
nossa cama. Ele sabe que o mano já lá está e gosta de ficar ali na ronha e na
brincadeira com ele. No entanto, não é raro pedir-me para ir buscar alguma
coisa que se esqueceu. Ou um peluche, ou a água dele… digo-lhe sempre que não.
Que vá ele.
Hoje de manhã aconteceu isso. Queria a água dele.
“Vai tu buscar Gonçalo.” - disse-lhe.
“Puquê?”
“Primeiro, porque quem quer água és tu e a água é tua e, segundo, porque estou a segurar o mano e se me vou embora ele chora.”
“Mas puquê que tenho de iê (ir) eu?” – perguntou-me num tom
super dramático – “Eu não sou teu quiado (criado)!”
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