O Gonçalo está naquela fase em que, quando o contrariamos, diz que não gosta de nós. Mais. Como lhe estou sempre a dizer que os abraços e beijos dele são os melhores do mundo, também diz que nunca mais os vai dar.
(Vamos passar à frente a parte em que, obviamente, que lhe digo que estas coisas nunca se dizem, ok?)
Esta manhã, ao pequeno-almoço, ele disse-me que queria mais papa. Eu perguntei-lhe três vezes se ele tinha a certeza absoluta, já que 99% das vezes em que ele o pede depois não a come.
Ele respondeu que sim, mas escusado será dizer que não comeu nada!
Como uma das coisas que mais me faz confusão é o desperdício de comida, disse-lhe que nunca mais lhe dava mais papa. Por isso, se ele amanhã ou depois me pedisse mais papa, escusava de chorar, espernear, dizer que não gostava de mim e que não me dava mais abraços e beijinhos, que eu não iria querer saber. Não lhe dava mais papa e acabou-se.
Vendo-se sem os seus argumentos de peso, ele contra-atacou com algo novo:
"Então, quando fôi pâia a neve, vô-te mandái com neve à cabecha pâia ficáis com os cabelos bancos!"
…
…
Oi????!
(É que não só não faz sentido nenhum, como nunca fomos à neve! Pergunto-me onde é que ele foi buscar isto?!)
Dizerem que não gostam de nós é bom! É terem a certeza tão absoluta que estaremos sempre lá que até sentem que podem dizer essas coisas, que nós continuaremos lá, de pedra e cal ;) Quando os meus me dizem isso eu respondo-lhes que sei que não é verdade, que só estão a dizer aquilo porque estão chateados comigo, mas que mesmo assim eu gosto muito deles e vou gostar sempre ;)
ResponderEliminarSim... eu não valorizo, mas digo-lhe que há coisas que não se dizem. Que eu sei que ele gosta de mim e só está a dizer aquilo porque está chateado e que isso não é coisa que se faça. E claro... acrescento que eu gosto muito dele sempre, mesmo quando estou muito zangada com ele. :) beijinhos
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