sábado, 9 de agosto de 2014

Não há volta a dar


As férias fazem-se, em grande parte, de comida. É essa a conclusão a que chego.

Seja nas refeições principais ou até mesmo nas secundárias, e nas inventadas, a verdade é que é inevitável haver um certo culto à volta da comida. Talvez por comermos com mais calma. Talvez porque a calma leve a que comamos com mais prazer. Talvez porque estes dois factores acabem, por sua vez, por nos abrir o apetite...

Seja porque motivo for, dou por mim a comer muito mais nas férias, sobretudo nas férias grandes (e olhem que não sou uma moça de muito alimento!). O verão e o calor trazem aqueles aperitivos irresistíveis e os doces parecem que chamam por nós com mais força.

Moral da história: nas férias temos duas hipóteses. Ou nos rendemos às evidências e comemos o que nos apetece (o que talvez também não seja o ideal) ou então fechamos um bocadinho a boca, para não acabarmos as férias com mais 5 quilos, mas deixamo-nos levar pelas coisas boas. O que não vale mesmo é fechar a boca na totalidade, pelo menos na minha humilde opinião. A vida é para ser vivida e se não nos permitirmos a pequenos prazeres de vez em quando, ela tem muito menos sabor.

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