Banco do castigo: Foto retirada da Internet |
O trabalho do seu filho é testar os limites...
... O seu trabalho é definir os limites e ensinar a criança a
respeitá-los.
Provavelmente
já ouviu falar do time-out, ou tempo
de pausa, como estratégia para eliminar um comportamento desajustado. E do time-in? Estes são momentos de
envolvimento e atenção positiva entre pais e filhos, que ajudam a criança a
sentir-se valorizada, potenciando a manifestação de comportamentos adequados.
Estes são momentos que podem ser repetidos vezes sem conta, em que nada mais importa
para além da relação e da partilha.
O
que pode ser um time-in?
- Massagens;
- Brincar - todo o tipo de brincadeira, e isso
inclui brincar ao ar livre, brincadeiras criativas e artísticas, ler…
- Exercícios de relaxamento;
- Sessões de cócegas, beijinhos e abraços;
- Partilhas positivas – partilha de palavras,
pensamentos e expetativas positivas no final de um dia, antes da criança
adormecer...
Na definição de limites, que são extraordinariamente
securizantes para uma criança, pois ajudam-na a compreender o que é esperado
dela:
- Crie expetativas que sejam adequadas ao nível
de desenvolvimento da criança;
- Desvie-se dos conflitos, por exemplo, através de
elementos distratores;
- Defina limites que sabe que conseguirá fazer
serem respeitados;
- Partilhe com a criança as regras, usando um tom
de voz calmo e firme, recorrendo a uma linguagem adequada à sua idade.
O castigo pode ser útil nalguns momentos. As estratégias que
funcionam melhor, sendo que cada família é uma família diferente de todas as
outras, são:
- Ignorar. O ignorar deve ser usado em situações pouco graves
e em que o bem-estar da criança e dos que a rodeiam não é posto em causa.
- Perda de privilégios. Por exemplo, a carteirinha de cromos
que habitualmente recebe todas as semanas, a ida ao parque no final da tarde, o
fim de semana em casa do melhor amigo.
- Time-out/tempo de pausa. Particularmente útil em situações
em que a criança revela estar a sentir dificuldades em gerir as emoções
associadas ao comportamento desajustado. Deve ser usado para comportamentos que
a criança já sabe que não são apropriados.
Inês Afonso Marques, psicóloga clínica da equipa da Oficina de Psicologia, especializada em saúde mental infanto-juvenil
Muito bom!
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