sábado, 4 de janeiro de 2014

Paris. 2014. Intoxicação Alimentar. Aventura no novo ano.


Então ora bem… como prometido, cá venho eu fazer o resumo (resumido) da minha odisseia nesta passagem de ano. Antes, vou apenas contextualizar a minha paixão pelas viagens.

Quando comecei a trabalhar tive a sorte de ter de viajar com alguma frequência. Tomei-lhe o gosto, claro está, e quando fazia as minhas poupanças (na altura em que as conseguia fazer) guardava parte para "qualquer eventualidade" e outra parte para viajar. Assim, entre as viagens de trabalho e de lazer, fui conhecendo algumas cidades do mundo. Entretanto, comecei a trabalhar noutra empresa, tive o Gonçalo e chegou a maldita crise que não passou ao lado do meu bolso. Infelizmente. Ou seja, lá se foram as viagens.

Quando o Gonçalo tinha 4 meses fui a Madrid (ainda hoje me arrependo de o ter feito com ele tão pequenino, porque me custou imenso) e nunca mais tinha viajado desde então. Ou seja, não viajava há quase 3 anos!!! Credo! Ainda nem me tinha dado bem conta disto!

Mas continuando… por tudo isto, foi com total delírio que recebi o desafio da minha melhor amiga em ir passar a passagem de ano a Paris. Seriamos 3 casais, com 3 filhos pequenos. Sabia que seria uma viagem diferente, por incluir crianças, mas a ideia agradou-me na mesma.


Chegou o dia e lá fomos nós. Hoje, feito o balanço da viagem, posso dizer que realmente soube bem, gostei, mas que foi MUUUUITO diferente, lá isso foi. Para começar, não era uma criança, mas sim 3 crianças. Duas com dois anos e uma com três. Se uma só já dá luta, imaginem três! Depois, é toda a logística que implica viajar assim (para um local que se quer conhecer) com uma criança.

Andar a passear numa cidade com uma criança com 15 quilos, mais o carrinho, um saco com aquelas coisas essenciais, a máquina fotográfica… não foi mesmo nada fácil. Adorei a cidade, porque adorei, mas há que dizê-lo: não está pensada para andar a conhecê-la, de metro, com uma criança pequena. Os acessos a este meio de transporte são, maioritariamente, feitos através de vários lances de escadas, o que nos obrigava a subir e descer várias, mas mesmo várias, escadas, com um carrinho e com uma criança (já para não falar no facto dos franceses não pararem nas passadeiras, mesmo quando eu estava com o Gonçalo no carrinho e mesmo quando estava a choviscar, nem darem passagem quando me viam com ele. Acredito que haja exceções, mas em cerca de 5 dias de viagem, não me cruzei com nenhuma destas exceções. Mas bem, isso são outros quinhentos).

É o que digo, gostei muito da cidade, porque realmente é linda e romântica, mas não a achei nada baby/ kid friendly. Também não vou falar no preço da comida, que é caríssima.

A juntar à festa, o voo para lá atrasou uma hora e nós, que ainda pensávamos aproveitar a tarde, acabámos por chegar à casa onde íamos ficar já de noite. E a cereja no topo do bolo? Dia 1 de janeiro, aqui a "je" ficou com uma intoxicação alimentar e por causa disso acabei por perder mais meio dia.

Digamos que foi um início de ano agitado!

Mas resumindo e baralhando, foi bom. O Gonçalo gostou de andar de avião e hoje, mal acordou, disse logo que queria ir passear a Paris (como se fosse aqui ao virar da esquina). Tal como eu, também me pareceu que ele ficou fã da cidade. E eu fiquei a conhecer (pelo menos em parte), uma das cidades que, inadmissivelmente, me faltava :) Já para não dizer que passar a passagem de ano em Paris, com pessoas que eu adoro, tem sempre um outro sabor, não é? <3



6 comentários:

  1. Paris é maravilhosa! Conheci antes de ter a bebé e apaixonei-me! Na altura não reparei q fosse pouco baby-friendly mas agora que falaste realmente o metro não facilita com aquelas escadarias!! Mas que é tudo lindíssimo, é! :)

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    1. A perspetiva de quem viaja com bebés e sem bebés deve, de facto, ser totalmente diferente. Mas, ainda assim, adorei a cidade :)

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  2. Que aventura!! Tal como tu adoro viajar. O meu pequeno tem 14 meses e desde que nasceu ainda não viajei de avião para lado nenhum. Acho mesmo que ainda não em sentiria capaz de o levar e mais as tralhas todas. Mas ando ansiosa por fazê-lo!

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    1. Sim, nessas idades a logística é ainda mais complexa. Mas eu acho que se for um daqueles destinos tropicais a coisa deve funcionar melhor.

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  3. Que aventura. Mas sobreviveste! :)
    E pelo menos conheceste Paris, o bom e o mau. ;)

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