terça-feira, 2 de abril de 2013
Ainda estou a tremer!
Como hoje esteve um dia lindo de sol, fui buscar o Gonçalo bem cedinho para ir passear com ele na praia. Mal cheguei reparei que a areia estava suja, com canas, garrafas de plástico vazias, essas coisas. No entanto, pensei que mesmo que o Gonçalo quisesse ir para lá, que era o mais certo, seria pacífico. Procuraria uma zona que me parecesse menos má. De qualquer modo, iria tentar que ele ficasse satisfeito com um passeio pelo paradão. Escusado será dizer que ele quis logo ir para a areia.
Andámos, andámos, até que ele se fixou num montinho que lá estava. Eu achei que aquilo devia ser obra de outra criança (estou a escrever isto e até me está a dar vómitos!). Está o Gonçalo a mexer no montinho de areia, eu mesmo em frente a ele e a olhar para o meu pequenote, quando uma senhora me chama e me diz sobressaltada:
"Olhe que aí debaixo está um rato morto!"
Não estão a ver bem! Eu dou um grito, agarro no Gonçalo ao colo, prendo-lhe as mãos para me certificar que ele não as levava à boca, e não sei onde fui buscar mais mãos para agarrar na minha mala e na mochila dele que estavam na areia. Corri para um café e fui a voar lavar-lhe as mãos. Aquela gaita estava sem detergente para as mãos. Boa! Fui ter com os senhores do café e pedi-lhes para me darem álcool com urgência e expliquei-lhes a situação. Toca de esfregar as mãos do Gonçalo umas 10 vezes, esfregar-lhe bem as unhas, lavar as minhas mãos também, e voltar a esfregar as mãos dele outra vez. A seguir, ainda liguei para a Saúde 24 (o que eu gosto destes serviço; têm-me valido "n" vezes!), e eles reecaminharam-me para uma linha de Saúde Pública. De lá disseram-me que, à partida, e uma vez que o rato estava morto, e ainda por cima enterrado (e, portanto, menos em contacto com outros bichos), não haveria problema. Disseram que o ideal teria sido lavar as mãos com água e sabão e só depois pôr o álcool, mas que mesmo assim não deveria ter com o que me preocupar, até porque o Gonçalo não tinha feridas nas mãos (se tivesse, os germes e bactérias poderiam "atacá-lo". Não tendo, a pele deveria funcionar como barreira).
Entretanto, consegui lavar-lhe as mãos com sabonete e mal chegámos a casa tirei-lhe a roupa toda, pu-la para lavar e dei-lhe um grande banho.
Acredito que o Gonçalo mal tenha tocado naquela coisa nojenta, até porque quando a senhora disse aquilo eu olhei para o monte e só vi um bocado de pelo (opá, que nojo!!!. Se não estivesse a adorar o Gonçalo, como faço sempre, teria visto aquela coisa nojenta! :( )
Bem, não há de ser nada. O enfermeiro que falou comigo tranquilizou-me, mas disse-me para estar atenta caso ele tenha febre. Deus me livre!
Bolas, que ainda estou a tremer! Vai uma pessoa dar uma voltinha para descontrair e apanha um susto destes!!!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Já estou mais calma :) E sim, não vai ser nada :) Obgrigada!
ResponderEliminarImagino o susto!!!
ResponderEliminarComo eu te compreendo Sofia! eu no teu lugar ficaria exactamente na mesma! histérica e super preocupada... quando a Rafaela tinha dois anos foi o ano do vírus da gripe A e só eu sei as pilhas de nervos que apanhava por onde ia passando. Nessa idade ela metia tudo na boca e eu só via vírus em todo o lado! era um stress constante... ia arrancando a pele com tanta desinfecção... ainda para mais sou uma pessoa super enojada, o que não ajuda nada :/
ResponderEliminarFaço ideia :) Acho que eu seria igual se o Gonçalo tivesse apanhado essa fase :P Somos um bocado galinhas Paula, não é :P?
Eliminar