Entretanto já regressámos a casa...
No último dia o Gonçalo descobriu o presépio dos avós. Uma coisa enorme, tipo 2 metros por 1 metro, que estava na garagem. Ora... posso dizer que ele adorou, claro! Há lá coisa melhor para uma criança do que ver tantos bonecos concentrados num sítio só, ainda por cima com casinhas, lagos, rios, animais, moinhos... tudo à mão de semear!
Escusado será dizer que não foram precisos muitos minutos até parecer que o presépio tinha sido atingido por um tornado. Os senhores da banda foram todos parar ao rio, as casas e o poço ficaram todas deitadas, a ponte ficou atravessada no rio, os animais também ficaram para lá aos caídos, já para não falar no musgo, que deve ter ficado metade no casaco do Gonçalo. E depois houve figuras mais sortudas que outras. As de plástico até tiveram sorte, mas as de loiça estavam mesmo a pedi-las. O galo foi o mais azarado. Ficou sem cabeça, coitado!
É assim a vida de um presépio! Mas apesar de tudo, mesmo depois de por lá ter passado uma criança, manteve o burro e a vaca.
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