quinta-feira, 3 de agosto de 2017

(Para mim), o melhor brinquedo dos últimos tempos


Há dias recebemos este brinquedo da Clementoni: um globo interativo.

Quando li o que fazia fiquei impressionada, mas bate todas as expectativas na prática, quando o experimentamos.

[Quem me dera ter tido uma coisa destas quando era miúda! (realmente, é cada vez mais simples dar uso ao princípio de que aprender pode e deve ser divertido).]

Apesar do Gonçalo ainda só ter 6 anos (faz os 7 em setembro), posso dizer-vos que adorou. E é fácil perceber porquê; O globo traz uma caneta interativa e basta tocar com ela num país, para se poder ficar a conhecer qual a sua capital, a moeda usada, a língua falada, algumas curiosidades sobre esse país... até o hino podemos ouvir!

Uma das funcionalidades mais engraçadas são os quizzes, que têm níveis de dificuldade, e que  proporcionam vários minutos de brincadeira. E para quem, como eu, tem pouca paciência para brincar com carros, lutas e coisas de rapazes, esta alternativa é do melhor! Aprendem eles, aprendemos nós e ainda contribui para momentos bem passados entre pais e filhos.

Outra particularidade deste brinquedo é que permite uma experiência de realidade aumentada, através de uma app (esta característica ainda não experimentei).

O Exploramundo, como se chama o globo, custa 69,99 euros.

...  Um à parte... cá em casa, houve quem ligasse mais à caixa do globo, do que ao globo em si :P


Para os conflituosos do pedaço

Detesto conflitos. Detesto discussões. Muitas vezes finjo que não percebo ou que nem vi determinada coisa, só para não criar momentos desagradáveis. Mais. Se fosse possível, em algumas ocasiões, juro que pagava só para não ter que entrar em situações mais tensas. No entanto, isso não quer dizer que, se tiver de ser, me fique, até porque também tenho mau feitio e o elástico da minha paciência não estica assim tanto quanto isso.

Acima de tudo, irritam-me as pessoas que estão sempre à procura de confusão. Que veem sempre as coisas pelo lado mais distorcido e negativo, só para mandarem uma boquinha ou dizerem uma piadinha. Que se alimentam deste tipo de coisas. Pessoas que olham para uma situação que tem mil ângulos bons e um mau, e vão pegar nesse único ângulo mau como se não houvesse mais nenhum. E depois usam-no para chatear. Para picar. Para desdenhar.

Às pessoas conflituosas, tóxicas e mesquinhas, tenho só uma coisa a dizer: ide-vos encher de moscas. Mas longe! 

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Saudade

Houve um dia na semana passada que pensei que ia dar em maluca com os dois. Já é normal eles estarem-me sempre a chamar, sobretudo o Gonçalo, que até quando eu estou ao lado dele me chama, mas naquele dia em particular, se os dois não chamaram "mãe" umas 100 vezes num minuto, foi pouco. E acreditem que não estou a exagerar!

Esta semana eles estão de férias no norte. Já não os vejo desde sábado e, embora fale com eles todos os dias, as saudades já são muitas. Dou por mim a pensar naquele dia e a desejar voltar a tê-los aqui a chamarem "mãe" por tudo e por nada, mesmo quando à minha pergunta "sim, o que foi?", a resposta depois seja "nada". (sim, acontece muitas vezes, principalmente com o Francisco).

Os meus nada mal-dispostos!

A C&A ofereceu-nos estes conjuntos do "Gru - O Maldiposto 3" e eles adoraram :) E, convenhamos, e eu sei que sou suspeita, fica-lhes a matar :P

Esta foto deixa-me completamente derretida. O amor destes dois é tão bonito!



terça-feira, 1 de agosto de 2017

Escolhas

(Muitas vezes) a vida é feita de escolhas e temos de viver com as consequências das escolhas que fazemos. Nem sempre o que é melhor para nós representa a escolha mais fácil. Pelo contrário. Mas acomodarmo-nos, só porque é mais fácil, não é viver.

Por vezes nem sequer é linear perceber o que é o melhor para nós. E quando é assim, acredito que a pergunta a fazer é: "sou / estou feliz?".

Se a resposta for "não", então, por mais que custe, há que mudar de rumo.

Se for preciso, se a coragem faltar, então espera-se até ter coragem para o fazer. Espera-se, até ter a certeza do que fazer. Mas não eternamente. Para não deixar que a espera vire comodismo.

É bom quando não temos de fazer escolhas. Quando não sentimos essa necessidade. Mas nem sempre é assim.

Só se vive uma vez e, por isso, há que ser feliz e sentir que se faz por isso.


segunda-feira, 31 de julho de 2017

A essência das coisas

O Gonçalo adora pegar no meu telemóvel e tirar fotos. Testar os filtros, fazer caretas, tirar selfies...

Há dias tirou esta foto.

É simples, eu não estou propriamente bem, mas olhando para ela desperta-me emoções tão boas e puras... ele conseguiu captar mesmo a essência do momento <3




quinta-feira, 27 de julho de 2017

...

"O que é novo e está guardado para ti vem. mas vem quando segues em frente de coração aberto. vem quando deixas para trás o que não deu certo. vem quando aprendes a aceitar que nem todas as pessoas que mudam a tua vida para sempre ficam na tua vida, e ao teu lado, para sempre."

Sofia, do às 9 no meu blog

Porque sonhar nunca fez mal a niguém

O Gonçalo estava indignado porque um amigo lhe disse que o pai Natal não existia. Ele achava que sim, um adulto da escola a quem ele perguntou confirmou que existia, e ele queria tirar as teimas comigo.

Ele tem quase 7 anos e achei que devia dizer-lhe a verdade e, por isso, hesitei.

Vendo a minha hesitação, ele insitiu:

"Então?"

Eu continuei sem saber o que fazer e até fiquei meia gaga, mas resolvi contar a verdade.

"Pois filho... sabes... na verdade, o pai Natal... "

"... o pai Natal existe, não é, mãe?", interrompeu-me.

"Sim filho, existe.", respondi com um suspiro, enquanto pensava: "que se lixe! Que mal tem se ele acreditar mais uns tempos. Se isso o faz feliz!"

Ele rasgou um sorriso alegre e alíviado e disse:

"Eu sabia!!!!"

<3

CONSULTÓRIO: «Um por todos e todos por um» - Relação entre irmãos

(texto escrito Ana Oliveira, psicóloga clínica da Oficina de Psicologia)
Foto: Pinterest
É um dos melhores presentes (senão mesmo o melhor!) que se pode dar a um filho.

É um gadget mega versátil, que não precisa de upgrade, pois nenhuma versão seguinte o vai o ultrapassar.

É um pack ilimitado de brincadeiras, interações, de gestão de emoções, de exploração de si mesmo e do mundo.

Os irmãos derretem-se no abraço um do outro e degladiam-se pela conquista de espaço, tempo e valorização.

Tudo acontece num minuto e tudo desaparece no seguinte.

Uma delícia louca de assistir e, em simultâneo, um caos que se procura orientar.

Fazem-se os primeiros ensaios de relação com os pares em casa, na «batalha» do dia-a-dia por um brinquedo, atenção, mimo, protagonismo… coisas de irmãos!

As interações que se desenvolvem no seio familiar refletem padrões transacionais que se repetem no tempo e são sequências que vão regulando os afetos, os comportamentos e aquilo que cada elemento pensa sobre si, sobre o outro e o seu papel.

Cada família vai desenvolvendo o seu modelo de relações e daí a minha paixão pelo trabalho com famílias e a sua complexidade.

É esta complexidade estimulante que Minuchin (1979) descreveu como «rede invisível de necessidades funcionais, que organiza o modo como os membros da família interagem», que vamos dando substracto para gerar os nossos filhos.

De entre os vários subsistemas que compõe a família (individual, conjugal, parental e fraternal), o subsistema fraternal, é aquele que é constituído pelos irmãos e que representa precisamente esse terreno fértil de experimentação de papéis sociais face ao mundo exterior à família (escola, trabalho,etc).

É neste subsistema que as crianças desenvolvem as suas capacidades com o grupo de iguais e desenvolvem capacidades de inter-ajuda, competição, solidariedade, resolução de conflitos, afirmação de convicções, argumentação, que desenvolvem o próprio saber brincar.

A interação entre irmãos é, pois, uma máquina poderosa de produção de memórias que gravam e acompanham uma vida.

A última frase carrega por si só o peso de uma interação que se quer saudável e mais igualitária, na qual os pais devem ter um papel fundamental de equilíbrio e regulação, evitando preferências e sobrevalorizações unidirecionais. Apela-se a um lado justo e imparcial mesmo tratando-se dos próprios filhos. Permitam que os seus filhos resolvam as suas próprias questões, arbitrando aqui e ali quando necessário.

Entretanto é “permitido” aos pais que tenham mais identificação com um dos filhos do que com o outro, por caraterísticas de personalidade mais próximas, afinidades com percurso desenvolvimental ou mesmo de semelhança de traços físicos. É permitido, mas sem alianças que criem nichos de uns contra os outros.

Os irmãos são compinchas que saem na rifa da vida e que se leva para sempre num sem fim de momentos: choros, risos, segredos, lutas, escaladas, mas que permitem ligações duradouras de pertença «Um por todos e todos por um».

Quem não tem esta ligação de sangue com um irmão, pode sempre consegui-lo nalguns felizes acasos que a vida nos proporciona e liga a certas pessoas que se tornam como irmãos e se grudam em nós para a Vida.

Ana Oliveira
Psicóloga Clínica e Terapeuta Familiar/casal – Oficina de Psicologia

terça-feira, 25 de julho de 2017

Um dia de cada vez!

Costuma-se dizer que "o que não nos mata, torna-nos mais fortes" e, ultimamente, tenho tido a prova de que isto é mesmo verdade.

Se exceptuarmos questões relacionadas com saúde, de facto o ser humano tem uma capacidade gigante para se adaptar às situações, por mais complicadas que elas sejam. Aliás, acredito que essa capacidade revela muito sobre a pessoa.

Há várias formas de vermos, encararmos e enfrentarmos as vicissitudes da vida: ou nos revoltamos e alimentamos o que está a acontecer de negativo (o que não leva a lado nenhum e só nos desgasta), ou nos conformamos e levantamos a cabeça, ou assumimos o papel de mártires e lamentamo-nos a toda a hora, ou "pegamos no bicho pelos cornos" e seguimos em frente.

Não quer dizer que seja sempre fácil. Que não haja dias em que nos vamos abaixo, que não haja dias em que sentimos que não vamos conseguir... mas acredito mesmo que se optarmos por esta última hipótese, que é uma questão de tempo até termos cada vez mais dias bons. Que seja cada vez mais frequente nos sentirmos bem. Que acreditemos cada vez com mais força que vai correr tudo bem.

Leva tempo, não é de um dia para o outro, mas na vida tudo se resolve, sobretudo se estivermos rodeados de amigos e de pessoas que nos querem bem.

A fé também é importante. Funciona como uma força invisível que nos dá esperança e nos faz acreditar que amanhã será melhor. E como acreditar em coisas boas atrai coisas boas, fica tudo mais fácil.

A paz e a felicidade hão-de chegar. Basta viver sem sobressaltos e sem pressas, um dia de cada vez!

Eu acredito mesmo nisso e isso faz-me sentir bem :)

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