domingo, 23 de julho de 2017

Podia ser pior!

Estava deitada, quando o Francisco começou a mexer-me no cabelo. A fazer-me "penteados". Eu estava deliciada, claro! Ainda por cima estava mais a dormir que acordada... estava a saber-me mesmo bem!

Quando saí do estado de ronha, e como tinha de ir à rua, fui-me pentear e vai de começar a saltar-me ganchos da cabeça, mas assim uns 10! Ele pôs-me ganchos e eu nem notei!

Moral da história: para a próxima tenho que estar mais atenta. Ontem foram ganchos... sabe-se lá o que é que ele vai arranjar para me pentear noutro dia!

sábado, 22 de julho de 2017

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço

O Gonçalo estava a desabafar comigo que não sabia quem havia de escolher para o ajudar a partir o bolo de aniversário na escola.

Parece que é costume que eles peçam sempre ajuda a um ou dois amigos para distribuírem as fatias de bolo (ele faz anos no final de setembro mas, pelos vistos, tenho um filho que gosta de planear as coisas com antecedência. Sai à mãe.)

O dilema dele era que só podia escolher dois, mas estava na dúvida entre quatro. Contudo, estranhei o facto de um dos meninos que ele mencionou ser um colega de quem ele às vezes faz queixas, por este não o deixar brincar. Por sua vez, não referiu um outro menino, que eu sei que, efetivamente, é mesmo amigo dele.

Mostrei-lhe essa admiração e percebi claramente que a escolha tinha mais a ver com a necessidade de aceitação que o Gonçalo sente em relação a esse menino.

Sem querer interferir muito, tentei explicar-lhe que não devia perder tempo a tentar agradar quem não é amigo dele e quem não lhe dá valor e trata bem.

Mal disse isto refleti nas minhas próprias palavras e surgiu-me imediatamente à cabeça a velha máxima do "faz o que eu digo..."

Memórias que valem


O Gonçalo dormiu fora a noite passada. Foi dia de acantonamento na escola e a excitação era total. 

Ainda hoje ele fala do acantonamento que fez no ano passado e, a avaliar pela alegria desta manhã, estou em crer que a experiência deste ano é mais um daqueles momentos que vai para a caixinha das memórias especiais dele. E isto é tudo o que eu quero. Que ele some muitas destas. Porque a vida devia de ser sempre assim <3

Já temos espertinho

Estavam os dois a chatear a minha beleza, quando eu desabafo alto:

"Vocês os dois são tão chatos, pá!"

Imediatamente, uma voz docinha de bebé, num português ainda muito atabalhuado, responde-me:

"Dois não! Xó o mano Gonxáu!"

Verdades em forma de música (mas que levam tempo a entrar)

Sometimes beginnings aren´t so simple
Sometimes goodbye´s is the only way.

(Shadow of the day, Linkin Park)


 ... em homenagem a Chester ❤

quarta-feira, 19 de julho de 2017

...

"When a deep injury is done to us, we never heal until we forgive."

Nélson Mandela

Digam-me... de que é que me posso queixar?

Estava a ajudar o Gonçalo a despir-se para tomar banho quando, de repente, do nada, ele abraça-me com força, com aqueles bracinho magrinhos que eu amo, e diz-me: "Adoro-te, mamã!"

<3 <3 <3

terça-feira, 18 de julho de 2017

Momentos que contam


Adoro ter dois filhos. Por tudo. Porque sim, porque os amo mais que tudo, e porque me conforta a ideia de ter dado a ambos o privilégio de terem um irmão. Contudo, por vezes sinto falta de me poder dedicar mais a cada um deles de forma isolada. Tenho, frequentemente, a sensação de que nunca estou tempo suficiente nem com um nem com outro.

Este sábado foi dedicado ao mais velho. Fomos almoçar os dois, fomos ao cinema ver o Gru e depois fomos ao parque. 

No meio da confusão do dia-a-dia, foi a oportunidade de termos umas horas só para nós, sem stresses, gritos, birras... em vez disso, houve muita risada, palhaçada e companheirismo :) Tenho mesmo que fazer isto mais vezes. Com os dois! Não há nada melhor que isto!

A vida não é um conto de fadas

Ontem vi, finalmente, um filme que queria ver desde que estreou (já lá vão uns bons anos): O rapaz do pijama às riscas.

Era o último filme que devia ter visto ontem, e eu já sabia disso, mas não resisti. Estava a fazer zapping, ele estava a dar e eu deixei ficar.

(antes de continuar, e se não viram o filme e querem ver, aviso já que este post terá spoilers; ainda que, como é óbvio, não vá fazer nenhuma crítica cinematográfica).

Todas as expectativas que tinha em relação ao filme foram largamente superadas. Ele é de uma beleza e de uma profundidade esmagadora! Dos filmes mais bonitos que eu já vi. Não é, de todo, mais um filme sobre a II Guerra. É bem mais que isso.

Chorei no final, ao ponto de soluçar, e ainda me passou pela cabeça o pensamento: "porque é que tinha que acabar assim? Todos sabemos o que se passou, mas isto é um filme... porque é que, sendo um filme, não podia acabar de outra forma? Menos dura?"

Depressa conclui que aquela era a única forma de acabar. Ainda para mais tendo nós, hoje, todos os dados do que se passou na altura.  

Foi um final horrível, que mexeu muito comigo, mas realmente tinha de acabar assim: de uma forma dura, crua e definitiva (sem margem para dúvidas).

domingo, 16 de julho de 2017

And nothing else matters...



É claro que não é bem assim. Que nos sentirmos realizados profissionalmente interessa, que nos sentirmos equilibrados emocionalmente interessa (muito), que ter dinheiro e não andar sempre a contar os tostões interessa...

É verdade que para nos sentirmos felizes plenamente há muita coisa que interessa. Mas quando se tem filhos, a simples existência deles, o eles estarem bem, é o que realmente conta. Vê-los sorrir e felizes é o maior antidepressivo que existe e não há maior alavanca para a felicidade do que eles.

Quantas vezes, e só de olhar para o Gonçalo e para o Francisco quando estão na brincadeira um com o outro ou na palhaçada comigo, sinto que consigo fazer tudo o que eu quiser e que muita coisa boa me espera!

Está a ser uma fase difícil mas, como se costuma dizer, depois da tempestade vem a bonança... Além disso, tenho um feeling, e fazendo um trocadilho com referências mais contemporâneas, que "o verão está a chegar!" ;)

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