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sexta-feira, 13 de abril de 2018

O lado positivo


O Francisco é uma criança fácil de levar. É teimoso, sim, mas, no geral, tem bom feitio. Mas esta semana tem estado insuportável. Diz que não a tudo mil vezes, faz birras... a sério que não está fácil. Ontem foi de tal modo que não jantou nada de jeito.

Com estas coisas da comida stresso um bocado e, por isso, quando me fui deitar, fiz-lhe um biberon para lhe dar. Tirei-o da cama dele, pu-lo no meu colo e dei-lhe biberon, como quando ele era mais bebé.

Bateram-me umas saudades tão grandes!!! Uma nostalgia!!!

Não resisti e tive que tirar uma foto. Para ver se, de algum modo, conseguia fazer o tempo parar um pouco!

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Saudades mil

Não via os meus pequeninos desde terça-feira passada. Foram quase 5 (longos) dias sem os ver.

Eles chegaram ontem e as saudades eram mais que muitas. Pareceram-me mais crescidos e, por mim, tinha ficado horas a dar-lhes abraços e beijos (assim eles deixassem :) )

Durante o mês estou praticamente quase sempre com ele. Somos nós os três, intensamente, com o que isso tem de bom e de menos bom. Por isso, não os ter lá em casa tanto tempo deixa-me um sentimento de vazio imenso. Fico com aquela sensação de que me falta alguma coisa. De que me falta um pedaço.

Não vou dizer que estes dias não me souberam bem. Porque souberam e muito. Acima de tudo, precisava. Apesa de ter estado a trabalhar, deu para descansar mais. Deu para dormir. Para ter um tempo para mim. Deu para correr menos.

Mas, apesar disto tudo, a verdade é que só me sinto completa e feliz com eles ao meu lado. Afinal de contas, são eles a minha grande companhia. São eles a minha vida.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

A nossa Páscoa

Uma vez que este ano não deu para tirar férias da Páscoa, a solução foi tentar aproveitar ao máximo o fim-de-semana prolongado para usufruir dos meus pequeninos. Brincar e ter tempo de qualidade com eles estava no topo das minhas prioridades e, apesar de não terem faltado as birras e as zangas, o objetivo foi atingido.

O bom tempo ajudou e houve tempo para brincarmos com os brinquedos deles, irmos ao parque, à praia, vermos filmes, fazer pinturas, ler histórias... e, claro, por estarmos na Páscoa, não faltou a"caça aos ovos".

Não é que alguma vez tenha tido dúvidas, mas quanto mais o tempo passa mais eu constato que eles são o meu mundo.

Eles dão trabalho, muito, tomar conta deles sozinha é tudo menos fácil, mas são eles que dão cor à minha vida. Que lhe dão sentido. Que lhe dão um propósito. <3






sexta-feira, 23 de março de 2018

O bem que fazem os miminhos dos filhos


O Gonçalo está a ficar crescido e, embora continue a ser uma criança doce, está a perder aquela ligação extrema que normalmente os bebés e as crianças têm com as mães. Já não me dá abraços por tudo e por nada, a maior parte dos beijinhos sou eu que lhos "roubo"... E isto custa-me tanto!

É verdade que ainda procura em mim o conforto e a segurança. Ainda esta semana acordou a meio da noite a pedir para vir dormir comigo. Além disso, lá está, o coração dele é doce e isso continua a ser evidente.

Há dias chegou a casa com duas flores: uma para mim e outra para o irmão. Fiquei tão feliz com o gesto dele! É que isto de mimar os filhos está-nos no sangue, mas sermos mimados por eles é qualquer coisa de terapêutico.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Hoje é dia de estar em apneia

Há coisas que não mudam. Ou melhor, não são as coisas, mas sim as pessoas; neste caso, eu.

Os anos passam, já vou no segundo filho mas, mesmo assim, continuo a ficar em ansiedade suprema sempre que eles vão a um passeio com a escola. No caso do Gonçalo já me controlo um bocadinho mais, mas com o Francisco... faço tantos filmes... (porque é que sou tão criativa?!!!!!)

O Francisco foi hoje passear com os amiguinhos. Estava numa excitação total e louco de felicidade. Acordou cedíssimo!

É claro que fico felicíssima por o ver assim, tanto é que eles acabam sempre por ir, mas fico assim com o coração pequenino... basicamente, fico em estado de apneia.... conto voltar a respirar de alívio quando o voltar a ter nos meus braços.

domingo, 18 de março de 2018

Nem tudo podia ser perfeito!

A minha vida durante a semana...

7h15 da manhã:
Eu: "Gonçalo, Francisco, acordem pequeninos, têm que se levantar..."

7H20:
Eu: "Meninos, vamos lá. Está na hora!"

7h25:
Eu: "Vá, já chega, toca a sair da cama!"

A minha vida no fim-de-semana:

7h00 da manhã:
Gonçalo e Francisco: "Mamãããããããã. Já são horas de acordaaaaar! Mamã, mamã mamã, mamã!..."

sexta-feira, 16 de março de 2018

De vez em quando, lá vem ela!

A culpa, a maldita culpa, aquela que muitos pais dizem sentir, volta que não volta dá o ar de sua graça na minha pessoa.

Hoje de manhã o Francisco embirrou com tudo e mais um par de botas e passou o tempo todo a choramingar (uma hora nisto consegue ser altamente irritante).

É raro ele ser assim, porque normalmente ele porta-se bem e colabora, mas hoje estava in-su-por-tá-vel.

Escusado será dizer que acabei por me chatear com ele e passei a manhã toda a remoer-me por causa disto :( A pensar que podia ter tido mais paciência, que não me devia ter chateado, que não devia ter ralhado com ele...

Na verdade não foi nada de muito dramático, não gritei nem lhe disse nada que o vá traumatizar... mas mesmo assim, acho que podia não ter falado com ele num tom tão zangado.

Agora é deixar-me remoer pela culpa até ela se esgotar e contar os minutos para estar com ele e os compensar com quilos de mimos.

quinta-feira, 15 de março de 2018

A sério. Não dá!

É que não dá! Não dá para resistir a esta doçura!!!

Estava a organizar as fotos e deparei-me com esta... e dei por mim a babar :) É que só me apetece agarrá-lo agora e enchê-lo de beijos. <3 <3 <3

Ass. A mãe babada!

quarta-feira, 14 de março de 2018

Always see the bright side

Já aqui partilhei convosco que o Francisco, a meio da noite, ainda me pede para vir dormir comigo. A ideia não me agrada, porque ele não me deixa dormir, mas não me sinto com força anímica para insistir que ele fique na cama dele.

Mas por mais que me queixe e me lamurie por causa desta situação, confesso que há uma parte de mim que até gosta :)

Na noite passada acordei com o som da gargalhada dele. Ele estava a sonhar e a rir que nem um perdido, com aquele riso que me enche de felicidade e me faz esquecer tudo o que de menos bom esteja a acontecer na minha vida.

Ali, naquele instante, as noites mal dormidas tornaram-se insignificantes (daqui a uns tempos voltam a ter peso :P ). A verdade é que daqui a nada ele cresce, não vai querer dormir mais comigo e eu vou deixar de ter momentos assim. Tão simples, tão únicos e que transmitem tanto amor e felicidade.

quinta-feira, 8 de março de 2018

O Dia da Mulher e as preocupações do meu filho

Estávamos ao jantar e eu estava a falar com o meu filho Gonçalo sobre o Dia da Mulher. Expliquei-lhe o que era, porque é que existia e quando eu pensava que lhe estava a dar uma lição de história e a ensinar-lhe alguma coisa de jeito, ele pergunta-me:

"Oh mãe, então e agora com é que eu faço?"

"Como assim? Não estou a perceber.", respondi confusa.

"Então, se eu tenho sete namoradas, tenho que comprar sete ramos de flores. Como é que eu vou fazer?!"

lolol

(depois de me rir, tive que lhe explicar que não era Dia doa Namorados :P)


segunda-feira, 5 de março de 2018

O que realmente importa!

Acabei de saber que a filha de um amigo de infância está com cancro. Uma miúda, que deve ter uns 10 anos!

Uma notícia destas é sempre um murro no estômago. Para além do choque e da tristeza, faz-nos pôr tudo em perspetiva.

Estou numa fase muito complicada da minha vida, que já dura há mais de um ano, e tenho alturas em que me sinto super infeliz. Mas depois, sabendo destas coisas... caramba! Isto sim, são problemas. Isto sim, é um motivo a sério para uma pessoa se sentir infeliz. Perdida.

É claro que temos todo o direito de nos sentirmos tristes por variadíssimas razões mas, na verdade na verdade, na maior parte das vezes sabemos que são coisas que se resolvem. Que é uma questão de tempo.

A saúde dos filhos é o bem mais precioso de qualquer pai... desejo, do fundo do coração, que o meu amigo possa respirar de alívio muito em breve e que a sua família se veja livre deste flagelo.

E agora só quero que o dia de trabalho acabe para poder abraçar os meus filhos com força e namorá-los ao máximo, até os cansar!



sábado, 3 de março de 2018

Aceitar


Esta semana que passou foi muito difícil. Posso mesmo dizer que, emocionalmente, foi bastante dura e deixou-me num caco. Obrigou-me a repensar uma série de coisas que já tinha pensado de outra forma. Obrigou-me a deixar ir sonhos que não queria deixar ir...

Foi muita coisa ao mesmo tempo e, talvez por isso, vi-me obrigada a reagir (quando na verdade o que me apetecia era chorar até se esgotarem as lágrimas).

A vida é como é e há que aceitar as coisas como elas são e viver em função disso. Não adianta pensar e remoer no assunto.

Haja saúde e trabalho. (um dia haverá amor também).

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Bday


Sempre gostei de fazer anos... e a culpa é dos meus pais. Sempre fizeram tudo para que eu me sentisse uma princesa nesse dia. Mas isto tem um lado mau. Porque ao terem sido assim, elevaram a fasquia, ou seja, coloco sempre alguma expectativa nesse dia e nem sempre o dia é assim tão maravilhoso.

Ontem, fiz 39 anos (que são os novos 29 :P, ou, pelo menos, eu gosto e quero acreditar nisso!). Cheguei à conclusão que já não acho tanta piada ao dia.... resta saber se isto tem a ver com a idade ou com uma fase da vida. De qualquer modo, passei-o com quem mais amo e com quem é mais importante para mim. E aqueles que não estiveram, arranjaram forma de marcarem presença no "meu dia" <3

Vamos lá rumo aos "entas" :D

Os meus filhos estavam num excitex que não se aguentavam :P

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Keep trying

No Carnaval fui a uma festa em que tinha que ir mascarada. O Gonçalo, quando soube, disse que também queria ir, mas como a festa era só para adultos respondi-lhe que não podia ser.

Nisto, ele começa a fazer uns gestos estranhos com a mão (já agora, creio que é importante dizer que ele estava vestido de Darth Vader).

"O que é que estás a fazer Gonçalo?", perguntei curiosa.

"Sou um Jedi e estou a hipnotizar-te para me deixares ir à festa!"

One of those nights!

Depois do Dia dos Namorados, o título pode levar a crer que me aconteceu algo de entusiasmante e empolgante a noite passada, mas não. Não mesmo. Foi uma daquelas noites, sim, mas "daquelas" que a maioria dos pais conhecem. "Daquelas" que são passadas em branco.

Desta vez, o Gonçalo teve um pesadelo, veio para a minha cama (isto eram umas quatro da manhã), onde já estava o Francisco, e pronto. Começou o festival. O Francisco despertou e, às tantas, era um a dar-me pontapés de um lado e outro a dar-me murros por outro. Foi uma animação!

Escusado será dizer que esta manhã acordámos todos de mau humor!

(só espero que o dia passe rápido e seja calminho. Sinto-me uma zombie andante!)

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

LOVE

Sou uma romântica inveterada. Uma lamechas, na verdade! Quando gosto de alguém, gosto de mimar a pessoa com pequenos gestos. Coisas simples, mas que para mim significam muito, porque é uma forma de mostrar a importância que tem para mim.

Contudo, apesar desta minha característica, não sou fã do Dia dos Namorados (ou, plo menos, do "carvanal" que se faz à volta dele). Sempre dispensei os presentes, os jantares em restaurantes apinhados de gente, os peluches... mas, claro, fazia questão de assinalar o dia de algum modo. Nem que fosse com um post-it com uma frase piegas, com um bolo, com um jantar especial feito por mim....

Mas lá está, isto só faz sentido se não for uma coisa isolada. Só faz sentido (para mim) se o dia for olhado apenas como "mais um pretexto" para mostrar o quão especial a outra pessoa é para nós.

Este ano, o Dia dos Namorados tem menos significado que nunca, mas vou continuar a ser romântica e sonhar com o dia em que vou ouvir o que Edward Ferrars (Hugh Grant) disse a Elinor, no filme "Sensibilidade e bom senso": "My heart is, and always will be, yours".

Esta foto retrata a euforia que invadiu os EUA quando a Segunda Guerra Mundial acabou. O beijo deste marinheiro a esta jovem enfermeira, em pleno Times Square, ficou para a História. E há lá coisa mais romântica? :)
Foto retrada do Pinterest.



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Se calhar sou lamechas demais

Há dias, ouvi uma senhora a dizer para a amiga, toda orgulhosa, que o filho nunca tinha adormecido ao colo. Que o deitava sempre na cama dele e ele adormecia sozinho.

Pus-me a pensar naquilo. Eu compreendo o sentimento de orgulho. A sério que sim. Ainda hoje não consigo que o Francisco adormeça sozinho e isso é chato... mas também sei que não vai ser sempre assim.

Segundo alguns especialistas (não todos), este tipo de comportamentos estimula a autonomia e a segurança da criança mas, sinceramente, não trocava a minha experiência por esta. 

O Gonçalo adormece sozinho desde os 3 anos e não acho que tenha sido por o adormecer ao colo antes dessa idade que ele fiocu mais ou menos inseguro.

Adormecer os meus fillhos ao colo é das memórias mais doces que tenho. Daquelas que mais me conforta e das imagens que mais paz me transmite.

Eles crescem rápido demais e a possibilidade de os ter nos nossos braços, assim desta maneira, é muito limitada no tempo. Há que aproveitá-la ao máximo! <3 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Será?

Paz.

Foi este o meu principal desejo para 2018.

Depois de um 2016 conturbado e de um 2017 horroroso, é o mínimo que eu mereço... E preciso.

2018 começou bem e, até tenho receio de falar, tem tudo para continuar a ser um bom ano; um ano em que espero libertar-me do que me faz mal e focar-me apenas no que me traz bem-estar.

Vou acreditar que é desta que eu vou encontrar a paz de espírito que tanto procuro. As condições estão criadas...


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Respirar fundo

Hoje, estava eu no trabalho, quando me ligaram da escola do Gonçalo a dizer que ele estava a ficar com febre.

Até aqui, nada de muito anormal. Acontece que ainda estava a caminho para o ir buscar, quando me ligaram da escola do Francisco. Ele também estava a ficar com febre.

Não vos sei explicar por palavras, mas posso dizer-vos que por momentos fui invadida por uma espécie de pânico. Só pensava em como é que iria conseguir tomar conta deles assim, sozinha? E se não conseguisse? E se não fosse capaz?

Foi preciso algum tempo até ficar mais serena. Respirei fundo e fiz aquilo que tenho que fazer sempre. Mentalizar-me de que iria conseguir, SIM, porque não há outra hipótese que não esta.

Esta situação fez-me lembrar a quantidade de pessoas que me dizem que não sabem como é que eu consigo tratar deles sozinha, trabalhar em Lisboa e tê-los aos dois em escolas a 30 km, fazer as refeições, tratar das compras, da casa...

Se querem saber, e apesar disto tudo ser feito, a verdade é que muitas vezes não consigo. Ou melhor, consigo, porque as coisas aparecem feitas, mas sinto este pânico muitas vezes, assim como medo de não ser capaz. Por outro lado, e como humana que sou, vou-me abaixo e canso-me. Depois arrebito novamente porque, lá está, não tenho outra hipótese.

No fundo, o que queria transmitir neste post é que não o faço com uma perna às costas e desconfio muito de quem dá a entender que o faz, estando na mesma situação.

Mas nem tudo são contras. Esta nova realidade obrigou-me a ser menos exigente comigo própria e a não ser tão paranóica com a perfeição. Por sua vez, há "truques" para não "flipar" da cabeça (pelo menos tão rápido). Por exemplo, antes era incapaz de sair de casa sem as camas feitas. Hoje em dia, não quero saber. Se conseguir, ótimo, se não, paciência. As compras de supermercado faço-as quase sempre online, para não ter que ir com eles. E uma coisa que ajuda MUITO são as rotinas. Eles sempre tiveram rotinas e isso não só lhes transmite segurança, como contribui para que o caos seja menor. Eles sabem exatamente a ordem das "tarefas diárias" e, também importante, sempre se deitaram cedo. Por volta das 21h deitam-se e, na maior parte das vezes, às 21h30 já estão a dormir; o que é ótimo para eles e para mim também, porque me dá algum espaço de manobra para faer as minhas coisas (ainda que muitas das vezes o que mais me apeteça fazer seja ir dormir).

Uma coisa eu sei com toda a certeza: mesmo que haja dias em que tudo parece mais difícil, no final, vai correr tudo bem!

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