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terça-feira, 23 de maio de 2017

A minha aventura matinal

Sete da manhã. O despertador toca e começa a lufa-lufa diária. Mas eis que esta manhã teve uma variante.

Estava eu a dar-lhes o pequeno-almoço enquanto dobrava uma roupa, quando vejo, pelo canto do olho, algo a mexer-se. 

Era uma barata.

Desato a gritar, o Francisco e o Gonçalo começam a olhar para mim incrédulos e eu explico-lhes o que se estava a passar. Agarrei numa vassoura e começo a tentar matar a barata, sem parar de gritar.

Foi um espetáculo lindo de se ver. Eu nestas figuras tristes e eles a rir que nem uns desalmados, a gozar com a minha cara!

E foram uns 5 minutos nisto!


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Das duas uma: não deixo ou deixo e morro de ansiedade!

Soube hoje que na escola do Francisco estão a organizar um passeio de final de ano... em que também é suposto que a sala dele, de 2 anos, vá.

Tenho umas semanas para analisar se ele vai ou não, mas assim de repente, e a avaliar pelo pânico interior que se gerou em mim, automaticamente, (e acreditem que estou a usar um eufemismo), that´s not gonna happen! (Para o Francisco, pelo menos).

sábado, 6 de maio de 2017

É que até estou nervosa!

Amanhã, o Gonçalo vai ter uma aula extra de Taekwondo, a qual tem como objetivo que as mães também participem.

Mal soube disto o Gonçalo quis logo ensinar-me a contar até 10 em coreano e quis ensinar-me algumas das fórmulas. Eu bem lhe disse para ele não se preocupar, que as outras mães também não sabiam estas coisas, mas mesmo assim acho que ele não acreditou e massacrou-me até à exaustão. É triste, mas cheguei à conclusão que o meu filho, de 6 anos, está com receio que eu o envergonhe!

(Anda uma mãe a cuidar de um filho para isto!)

Ahhh... e já agora, ainda não sei contar até 10 em coreano (baralho-me com 3 dos números que têm um som muito parecido), e não sei fórmula nenhuma. Mas estou confiante de que vai correr bem :P

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Um dos meus maiores desejos

O Gonçalo e o Francisco estão cada vez mais cúmplices. Se antes era uma coisa que se notava mais do Gonçalo para o Francisco, agora o pequenino também começa a mostrar uma adoração ímpar pelo irmão. Cada vez é mais frequente brincarem juntos e o Francisco rir à gargalhada, daquelas que nos enchem o coração, com as palermices do irmão.

Se quando eles forem adultos esta cumplicidade se mantiver, e eu espero mesmo que sim, aí sim, sentirei que me saí bem enquanto mãe (mesmo que tenha noção que estas coisas vão além da educação que lhes é dada).

Que eles sejam os melhores amigos é um dos meus sonhos, porque o amor de irmão é único e faz milagres!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Que maravilha!!!

Quando o Gonçalo era mais pequeno, e como eu trabalhava perto de casa e saía cedo, ia praticamente todos os dias ao parque com ele. O Francisco não tem a mesma "sorte", porque à hora a que chego a casa já não dá tempo para grande coisa a não ser tratar dos banhos, jantares e afins.

Como estou de férias esta semana, ontem fui buscá-los cedo para irmos aos parque... e soube-me tão bem! Confortou-me tanto poder usufruir mais um bocadinho dos meus pequeninos e poder dar-lhes um fim de tarde diferente, ao gosto deles!

Já hoje de manhã, e para começar o dia em grande, também já fui com o Francisco ao parque. E tão feliz que ele estava. Ele e eu!

Não poder ir, mais vezes, ao parque com eles durante a semana é bom sinal. É sinal que trabalho e isso deixa-me muito feliz. Mas são estes momentos, estes pedacinhos da vida, que mais valem e contam. E que fazem parte da lista das coisas que não têm preço.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Um dia eles vão saber que são os meus anjos

Supostamente somos nós, os pais, os adultos, que temos o dever (e a obrigação) de proteger os filhos. De os ensinar a viver. De lhes dar força e ânimo. De os ajudar a andar em frente. De os guiar.

É assim em teoria, mas tenho-me apercebido que as coisas não funcionam bem desta forma. Pelo menos nem sempre.

Olhando para a minha realidade e para a de muitas pessoas à minha volta, e estou a falar de pessoas adultas, apercebo-me que as coisas funcionam exatamente ao contrário. São os filhos, aqueles seres pequeninos e puros, que aparentemente não sabem nada da vida, que nos dão força para continuarmos em frente, de pé. 

Ultimamente, tem sido assim comigo. E até digo mais. É aos meus filhos que devo os meus sorrisos mais sentidos e as gargalhadas mais genuínas. 


segunda-feira, 1 de maio de 2017

O amor que conta!

Estava a observar o Francisco e o Gonçalo e aconteceu-me o que acontece com frequência quando penso e olho para eles: fui invadida por uma enorme sensação de felicidade e gratidão.

Na vida há muita coisa que não corre como esperamos, há muita coisa que não conseguimos controlar, há muita coisa que nos deita abaixo,  muitas vezes sentimos que nos tiram o tapete, mas há coisas que estão nas nossas mãos e que são mais valiosas que tudo o resto... como o tipo de pais que somos.

Não posso dizer que não guardo remorsos por, de vez em quando (mais vezes do que gostaria), não sentir vontade, ou força, para brincar com os meus filhos. Às vezes também me irrito e grito e tenho menos paciência do que devia. No entanto, há uma coisa que eu sei e que me conforta: eu vivo muito intensamente e estou muito atenta ao crescimento deles.

Adoro dar-lhes colo, acompanhar o ritmo das suas descobertas... e mesmo que às vezes a energia deles me exaspere, dou graças a Deus por eles terem tanta vida e serem tão alegres. E peço-Lhe, em silêncio, que eles nunca mudem.

Cada abraço que lhes dou e eles me dão, cada beijo, cada sorriso, cada gargalhada... aqueles bracinhos à volta do meu pescoço, o "mamã" tantas vezes entoado com a voz mais meiga do mundo... é tudo isto que tento apreender, com a cabeça e com o coração, para que os doces momentos presentes se tornem nas minhas doces memórias futuras. E para que nunca, nunca, sinta que não aproveitei o crescimento dos meus filhos. 

sábado, 22 de abril de 2017

Equilíbrio

Independentemente dos balanços e solavancos da vida, é neles que encontro o meu equilíbrio <3


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Por enquanto, é deixá-lo na ignorância

Amanhã, há greve na escola do Gonçalo. Informei-o disso e ele perguntou-me o que era "isso de greve".

Fiquei sem saber o que lhe responder, mas expliquei-lhe que, por vezes, as pessoas não estão satisfeitas com algumas situações, que consideram injustas. Quando não conseguem resolver as coisas pedindo ou falando com quem pode mudar isso, elas fazem greve para chamar a atenção para a situação, numa tentativa de conseguirem o que querem.

Senti que me estava a embrulhar toda, com a preocupação de explicar as coisas de uma forma simples, e quando olhei para ele  para tentar perceber se ele tinha entendido, notei nele um olhar que me fez perceber que tinha acabado de lhe dar ideias. Por isso, e antes que ele comece a fazer greve porque eu não o deixo ver futebol depois de jantar ou por outra coisa qualquer, calei-me bem caladinha e mudei de assunto o mais rápido que consegui.

(... e acho que resultou!)

terça-feira, 11 de abril de 2017

Custa (sempre) tanto!

Depois de ter estado cinco dias de férias e no mimo do pai e avós, hoje o Francisco lá teve de regressar à escolinha. Fui eu lá levá-lo e assim que estacionei o carro e o tirei da cadeirinha, ele agarrou-se ao meu pescoço, com pouca vontade de me largar (e eu com nenhuma vontade que ele me largasse).

Já estão a ver o filme, não é?

Ele ficou a chorar, com aquele beicinho fofo de quem está sentido comigo por o estar a "abandonar", e eu fiquei com o coração pequenino por ter de o deixar assim :(

(Resumindo, estou desejosa que chegue logo à noite para voltar a estar com eles. Estou longe de ter matado as saudades destes cinco dias. Muito longe!!!)

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Uma explosão de amor

Foram 5 dias e 5 noites!!! Foram estes os dias que eu estive sem eles. Sem os meus pequeninos.

O Marco foi com o Francisco e com o Gonçalo para o norte, para umas mini-férias, e eu fiquei cá, com o coração apertadinho e despedaçado. Nunca me vou esquecer do vazio que senti quando os deixei no carro.

Nunca tinha ficado tanto tempo sem eles e confesso que me chegou a doer fisicamente. Por tudo. Pela saudade antecipada, pela preocupação...

Com o passar dos dias a saudade intensificou, mas a preocupação esmoreceu. Falava com eles todos os dias e percebia que eles estavam ótimos e isso permitia, pelo menos, que o meu coração serenasse um pouco.

Nestes dias em que estive sem eles consegui ter a casa sempre arrumada, vi os canais de televisão que quis, no fim-de-semana dormi até não conseguir mais, fiz coisas que não fazia há séculos (como ir à praia e conseguir estar deitada, descansada e a ler)... enfim... não fosse eu estar a trabalhar, e até poderia parecer que estive de férias. E esta parte foi boa. Mentiria com todos os dentes se dissesse que não foi. Mas a verdade é tão simples quanto isto: isto só foi bom porque sabia que em breve ia voltar a ter os meus pequeninos nos meus braços. Porque eles compensam tudo. Compensam ter a casa desarrumada, a falta de tempo para as minhas coisas, as noites mal dormidas...

Eles chegaram hoje, ao final da tarde, e tenho que admitir que já não estava a aguentar mais com tantas saudades. 

Quando os vi pareceram-me mais crescidos e mais bonitos que nunca. Agarrei-os com força e, por mim, tinha ficado assim por horas. 

Naquele momento, senti que os amava mais que nunca e senti que o meu coração estava prestes a rebentar de tanto amor!

domingo, 2 de abril de 2017

E diz-me uma amiga:

"Às vezes é uma questão, de não fazer mais questão."

Ela é sábia :)

Se eles soubessem...

Hoje estava um dia tão lindo, que quis aproveitar para ir com eles passear ao ar livre. Acabámos por ir ao parque, em Sintra.

Estivemos lá cerca de uma hora, os três, e soube-me pela vida! É verdade que houve um ou outro momento mais stressante (estar sozinha com os dois não é a coisa mais simples do mundo), mas no geral foi tão, mas tão bom! Senti-me tão feliz por estar ali com eles, por poder usufruir daquele momento com eles.

Se eles soubessem o bem que me fazem. A felicidade e a alegria que me dão. A energia que me transmitem...

<3 <3 <3

quarta-feira, 29 de março de 2017

P.A.R.A.R!

Preciso de parar. De deixar de me consumir pelo que não interessa.

Preciso de parar, para dar valor ao que realmente conta na vida.

Antes, não assim há tanto tempo atrás, eu fazia-o. Parava. E quando não o fazia, obrigava-me a parar. Na maior parte das vezes, era para ficar ali, a olhar extasiada para os meus filhos. E nesses momentos, que eram frequentes, via o quão crescidos estavam. Constatava a tirania do tempo. Um tempo que voa, sem dar tréguas aos momentos maus.

Ultimamente, por vários motivos, tenho deixadode fazer este "exercício" e ontem apercebi-me disso e fiquei com um nó no coração. Porque nada, NADA, justifica isso. Porque frase como "a vida é só uma" ou "o tempo não volta atrás", são muito mais que clichés. São realidades!

Ontem, olhei para os meus meninos, que estão grandes e lindos, mas com olhos de ver. E gostei muito. Senti-me leve e, muito importante, senti-me grata e FELIZ.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Check!!!

Não tem nada de dramático. É chato como tudo, desgasta imenso, dá-nos cabelos brancos, mas todos nós vivemos fases assim e, muito importante, sobrevivemos a elas.

Estou a falar daqueles momentos/ fases em que temos a sensação de que a nossa vida não anda para a frente. Que por mais voltas que se dê, não saímos do mesmo sítio. E tudo se torna pior quando percebemos que, vistas bem as coisas, não podemos fazer nada para mudar isso, porque não depende de nós. Tudo isto acaba por trazer algum marasmo e desânimo e as coisas acabam por ter o efeito de bola de neve. 

Hoje, fechei dois assuntos que estavam pendentes há já algum tempo e que não os fechava pelo tal sentimento de marasmo e desânimo. E não sendo coisas que me permitam sair do mesmo sítio, a verdade é que me sinto mais leve, porque tenho a sensação de que fiz alguma coisa por mim. Pela minha vida. 

Hoje, estou mais animada. Sei que dei um passinho em frente, mesmo que tenha sido de bebé, Mas como se costuma dizer, devagar se vai ao longe, verdade? :)

quinta-feira, 23 de março de 2017

Gestos que significam tudo

De vez em quando é isto. Chego a casa e tenho uma ou duas flores à minha espera. Normalmente, são miminhos do Gonçalo, mas agora o Francisco já o quer imitar.

Não há nada mais simples do que isto, mas a doçura do gesto representa tanto para mim... mais do que eles podem imaginar.

São estas pequenas coisas que me alimentam e me enchem o coração. E que me fazem sentir absolutamente grata a Deus pelo tanto que tenho (e relativize o que não tenho).


terça-feira, 21 de março de 2017

Trabalhar é terapêutico

Não gosto de estar parada. Faz-me "comichão".

Lembro-me de ser "miúda" e de achar que ter três meses de férias de verão era uma seca e um desperdício total de tempo. Por isso, arranjava sempre forma de, pelo menos durante um mês, me ocupar com alguma coisa que considerasse que me seria útil. Um trabalho, um estágio, um curso... qualquer coisa.

O facto de ontem ter estado em casa, obrigada, fez-me recordar o tempo em que estive desempregada. E foi mau. Por isso, se todos os dias me sinto grata por ter um trabalho, ainda para mais a fazer o que gosto, hoje sinto isso de um modo ainda mais vincado. Além disso, se de manhã ainda estava meia murcha e adoentada, agora sinto-me muito melhor.

Eu acredito mesmo na velha máxima de que parar é morrer. Mais. Para mim, e olhem que eu não sou workaholic, trabalhar é terapêutico.

Deus me dê paciência!

O Gonçalo anda outra vez numa fase que valha-me Deus! Embirra com tudo, está sempre a refilar... e isto tudo numa fase em que ando com menos paciência. (às tantas uma coisa leva à outra).

Sei é que hoje foi uma manhã daquelas! Com choradeira, birras e gritaria... No final já estava tudo bem, mas o remorso acaba sempre por espreitar :( Agora já só quero chegar a casa e enchê-lo de beijos e abraços!


segunda-feira, 20 de março de 2017

Não fui feita para isto

Já houve alturas na minha vida em que fui "obrigada" a ficar em casa. Ou porque fiquei doente (raro), quando fiquei de baixa por gravidez de risco... e já estive desempregada, o que fez com que passasse mais tempo em casa.

A questão é... não fui feita para isto!

Hoje, fiquei em casa porque estou doente há uma semana e não há meio de ficar boa. Mas já me estou a passar! Não é que não tenha coisas para fazer, mas aborrece-me de morte ficar em casa obrigada. Além disso, estou numa fase da minha vida em que tudo o que menos preciso é de parar. Quanto mais parar, mais penso. E eu penso demais!

Só espero amanhã já estar ótima, porque não quero ficar em casa nem mais meio dia!

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