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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

CONSULTÓRIO: Truques para a subida do leite

Para a subida de leite materno, recomendo:
- Rhicinus 30Ch
- Lac caninum 30Ch
- Alfafa 30Ch

Tomar 5 Grânulos de cada, de 3 em 3 horas, até conseguir o efeito desejado.

Texto escrito por Ariane Brand Rodrigues, pediatra da Clínica Familiaritas

quinta-feira, 28 de julho de 2016

CONSULTÓRIO: 10 Motivos para o seu filho fazer desporto

(artigo escrito por Inês Custódio, psicóloga clínica da Oficina de Psicologia)



A prática de atividade física regular é sinónimo de muitos ganhos e conquistas, para miúdos e para graúdos. 

Damos-lhe 10 motivos pelos quais deve incentivar o seu filho a fazer desporto. Alguns dos motivos talvez sejam válidos também para si. 

E se escolherem partilhar alguma atividade física juntos? Uma corrida no parque, um passeio de bicicleta, um jogo de raquetes na praia, umas braçadas na piscina...

Inspirado?


Inês Custódio
Psicóloga Clínica

Oficina de Psicologia

terça-feira, 19 de julho de 2016

CONSULTÓRIO: Quando o João Pestana se transforma em João Saltitão


(texto escrito por Cátia Teixeira, Psicóloga Clínica da Oficina de Psicologia)
Foto Pinterest
Quantas vezes é que já não chegou a hora de ir para a cama, vê que o seu filho está mesmo com muito sono, mas de repente ele lembra-se que quer fazer tudo o que ainda não conseguiu fazer, pede-lhe muitos copos de água e lhe repete vezes sem conta “Eu não quero ir dormir! Não tenho sono!”?

Muitas, certamente!

O que pode então fazer para que o “João Pestana” não se transforme em “João Saltitão”?

·                Determine uma hora certa para ir para a cama de acordo com as necessidades e idade do seu filho. Transmita ao seu filho qual é a hora de ir dormir (no caso de o seu filho ainda não saber ver as horas, mostre-lhe no relógio onde os ponteiros têm de estar). Seja consistente no cumprimento desta hora (não se preocupe se há um dia de “festa” em que não consegue cumprir, a excepção confirma a regra!);

·                Crie uma rotina da hora de ir para a camaEsta rotina deve começar cerca de 30 minutos/uma hora antes da hora de dormir e deve incluir atividades relaxantes (ex. banho quente, ouvir uma música calma…), e as atividades devem ter uma ordem pré-determinada;

·                Avise previamente de que está a chegar a hora de ir dormir (cerca de 10 minutos antes), pois avisar de uma forma abrupta que é hora de ir para a cama aumenta a resistência;

·                Mantenha-se firme e ignore os protestos. Inicialmente os protestos podem ser muito insistentes e prolongados, mas se se mantiver firme em não dar resposta aos mesmos, eles acabarão por diminuir e desaparecer. Não se admire se o seu filho não adormecer imediatamente, acontece com a maioria das crianças, mas deixe que seja ele a adormecer sozinho e a ganhar esse hábito;

·                Se o seu filho o chamar constantemente faça com ele um acordo do género, “Se não me chamares eu venho ver-te daqui a 5/10 minutos para ver como estás”. É provável que ele entretanto adormeça, mas este tipo de acordo diminui a sua zanga ou frustração;

·                Escolham em conjunto um objeto tranquilizador que transmita à criança uma sensação de segurança na hora de adormecer. Também poderá recorrer a uma luz de presença;

·                Recorra a uma tabela de reforços, em que na manhã seguinte, sempre que a criança conseguir ir para a cama quando lhe é dada essa ordem e conseguir ficar no quarto sem problemas, em conjunto colam um autocolante ou desenham um boneco sorridente, acompanhado de um grande elogio;

·                Se o seu filho insiste em se levantar da cama e ir ter consigo, leve-o sempre de volta para o quarto sem conversas ou discussões. Se a situação se continuar a repetir, poderá também aplicar uma espécie de consequência (sem discussão), diga-lhe por exemplo que, sempre que se levantar no dia seguinte terá que ir 1 minuto mais cedo para a cama no dia segu

·                Dê um bom exemplo no que diz respeito a ir para a cama (se adormece no sofá em frente à televisão o seu filho irá achar que ele também o pode fazer), procure melhorar as suas próprias rotinas.

Com persistência e consistência nos limites na hora de ir para a cama ajudará o seu filho e a sua família a ter noites mais tranquilas.

Cátia Teixeira
Psicóloga Clínica
Oficina de Psicologia

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Filhos felizes? A ciência diz-lhe como

(texto escrito por Cátia Teixeira, psicóloga clínica da Oficina de Psicologia)
Foto: Pinterest
É provável que já tenha lido muitas dicas sobre como contribuir para a felicidade, bem-estar e autoestima dos seus filhos. A ciência também tem algo a dizer a este nível e por isso partilhamos consigo alguns dados que contribuem para uma parentalidade mais positiva e que contribuem para uma crescimento saudável e feliz do seu filho.

1.    Brinque e ria – Brincar com o seu filho ajuda-o a desenvolver competências emocionais e sociais. Os estudos revelam que, quando os pais contam piadas e brincam ao faz-de-conta, estão a ajudar os filhos a pensar de uma forma criativa, a desenvolver amizades e a gerir a ansiedade. Por isso, faça “palhaçadas” à vontade.

2.    Seja positivo – Pais que expressam emoções desagradáveis em relação aos seus filhos e que falam com eles de uma forma agressiva contribuem para que as crianças apresentem comportamentos agressivos na escola. Por isso, se verificar que está a entrar num ciclo de pai irritado-filho irritado-pai irritado, quebre esse ciclo.

3.    Auto-compaixão – É muito comum os pais sentirem culpa por algo que fizeram. Os estudos mostram que a auto-compaixão é uma capacidade muito importante, ajudando as pessoas a serem mais resistentes e resilientes aos desafios da vida. Manifeste auto-compaixão quando lida com as dificuldades (relacionadas com o seu filho e não só), ao fazê-lo estará a servir de exemplo para o seu filho.

4.    Deixe-o “voar” – Quando o seu filho quiser “voar”, deixe-o ir e procure relaxar, pois isso transmite-lhe confiança e segurança. Isto não significa que tenha que o deixar fazer tudo, mas se há coisas que ele já sabe fazer sozinho, deixe-o ir.

5.    Tenha atenção à sua saúde mental – Se não se sente bem a nível psicológico procure ajuda. Os estudos revelam que o estado da saúde mental dos pais tem influência ao nível das emoções e comportamentos das crianças.

6.    Relações seguras – Estabeleça relações seguras e próximas com os seus filhos, de forma a que ele sinta que se pode aventurar no mundo, pois tem uma “base segura” à qual pode sempre voltar. Mais uma vez, estas relações seguras refletem-se no comportamento e na forma como o se filho vai estabelecer relações com os outros no presente e no futuro.

7.    Adolescente argumentativo – O seu filho adolescente argumenta a toda a hora consigo? E isto deixa-o extremamente irritado? Existe um lado positivo! Os estudos revelam que os adolescentes que contra-argumentam mais com os seus pais são também os que menos sucumbem à pressão dos pares, pois desenvolvem uma melhor capacidade de argumentação.

8.    Não procure a perfeição – Ninguém é perfeito, por isso não se torture com o impossível. Os estudos mostram que os pais que acreditam que a sociedade espera que eles sejam perfeitos têm maiores níveis de stress e são menos confiantes nas suas competências parentais (o que é compreensível!). Faça um esforço por não prestar atenção a essa pressão e procure ser um pai mais relaxado.

Cátia Teixeira
Psicóloga Clínica

Oficina de Psicologia

segunda-feira, 20 de junho de 2016

CONSULTÓRIO: Sem regras, nem direção!

(texto escrito por Inês Custódio, psicóloga na Oficina de Psicologia)

Foto: Pinterest 
Por vezes é como se vivêssemos um paradigma completamente diferente do passado no
que toca à educação das nossas crianças. Ouvimos falar de liberdade, desejos, amor, carinho, espaço e tempo para crescer, para brincar…Ingredientes fundamentais para que qualquer criança cresça feliz e mais adaptada, mas talvez não os únicos. A verdade é que, por vezes, passamos para uma forma de educação tão focada nos desejos e necessidades da criança que, por ser difícil ou por não termos o devido tempo e paciência, descuramos nas regras. 

Porquê educar as crianças para as regras?

Colocamos regras porque elas são fundamentais para o desenvolvimento da criança e constituem uma das necessidades mais básicas que estas têm (mesmo que não o consigam expressar).

Sabia que o nosso cérebro vem predisposto a armazenar um sem número de regras? Por um simples motivo, porque isso é organizador para nós!

As regras (ditas por outros ou apreendidas por nós através da experiência) dão-nos “balizas” sobre o que são comportamentos adequados ou desadequados, sabemos até onde podemos ir nas relações sociais, integramo-nos melhor, estamos mais protegidos, sabemos evitar situações de perigo, estamos mais organizados mentalmente e mais motivados, porque sabemos um sem número de regras. Por isso aprendemos regras até morrer, porque em cada contexto novo o nosso cérebro tem que se adaptar e saber com que limites pode contar.

Qual é o problema de não ter regras suficientes?

Não poder contar com a orientação dos pais no que diz respeito às regras dificulta a vida de qualquer criança (ao contrário do que poderia parecer), como sinal disto podemos observar alguns sinais.

Podemos ver as crianças mais desorganizadas a nível comportamental, sem saber o que fazer, como fazer, sentem-se perdidas no tempo e no espaço (p.e. quando há ausência de limite no tempo para brincar com jogos eletrónicos e a hora de ir deitar, as criança arrasta estas atividades e fica mais rabugenta, sem saber o que fazer a seguir, será que cede ao que o corpo quer ou continua a resistir?). Podem também estar mais desorganizadas emocionalmente, porque as regras ensinam também uma série de comportamentos de conduta ou de regulação das emoções (p.e. quando ensinamos que não pode dar pontapés a tudo o que causa frustração à criança, estamos a ajudá-la a parar um pouco e a ganhar controlo sobre si).

Assistimos também a crianças com alguma dificuldade em se adaptarem aos padrões e regras escolares, causando-lhes muita confusão e até revolta por, de repente, terem de cumprir tantas normas “sem sentido” para elas.

Para além disto, com o passar do tempo poderemos estar a criar crianças com baixa tolerância à frustração, uma vez que as regras permitem que desde cedo a criança lide com momentos, onde mesmo não tendo muita vontade, tem de cumprir algo. Esta contrariedade permite-lhe ir lidando com pequenas doses de frustração que a deixaram mais preparada para os grandes dissabores que a vida possa trazer.

Finalmente, e devido a tudo isto, sem regras as crianças têm espaço para criar as suas próprias regras desadequadas (p.e. “se eu chorar tenho o que quero”, “os outros brincam sempre ao que que eu quero”, “eu ganho sempre…”) e têm mais dificuldades a nível das relações, pois até as relações entre amigos têm regras (não explicitas, mas ainda assim regras), como por exemplo “umas vezes ganhas tu e outras eu”, “eu ajudo, mas tu também me ajudas”, “podes brincar comigo até um certo limite…”.

Qual o perigo de colocarmos regras a mais?

Importante é não cair no extremo oposto, onde tudo tem uma regra, onde todos os momentos da vida da criança são “controlados” de alguma forma, por regras rígidas e inflexíveis. Neste extremo, pode acontecer a criança ficar muito dependente destas regras e ter pouca flexibilidade para lidar com imprevistos. As regras dão-nos segurança quando na dose certa, em excesso poderão passar a mensagem de que o mundo é um lugar demasiado perigoso onde temos de ter muito cuidado.

Para além disto, a nível social também é sempre importante uma dose de improviso e flexibilidade perante comportamentos ou atitudes dos outros, que neste caso poderá ser mais difícil, uma vez que o “código interno de regras” pode ser tão rígido. Deixamos assim a criança sem espaço para ser criativa, imaginativa e flexível.

Nem muito, nem pouco, na dose certa.

Se pensarmos as regras como uma forma de ajudar a criança a ter alguma organização e estabilidade no mundo, penso que temos metade do trabalho feito sobre quais as regras que devemos ou não colocar em casa, na escola ou em qualquer contexto.

Por isso é importante termos algumas regras básicas, relacionadas com a saúde física da crianças: p.e. horas de dormir, de comer, do banho, do vestir… E outras relacionadas com regras de conduta: p.e. arrumar os brinquedos, não bater, dizer obrigado, respeitar um pedido da mãe … Mas na dose certa, com alguns momentos onde há mais regras (p.e. a hora do banho ou do comer) e outros onde há menos (p.e. na brincadeira). Depois vamos dando tempo e espaço para a criança as ir assimilando e nós damos o devido apoio, relembramos, somos consistentes e nós mesmos damos o exemplo!

Inês Custódio

Psicóloga Clínica na Oficina de Psicologia

terça-feira, 7 de junho de 2016

CONSULTÓRIO: Já te disse para ires para a tua cama!

(texto escrito por Raquel Carvalho, Psicóloga Clínica da Equipa Mindkiddo – Oficina de Psicologia)

Um dos momentos do dia capaz de colocar alguns cabelos em pé dos pais é à noite, aquando da ida para a cama e/ou quando as crianças saem da cama a meio da noite. É muito frequente em consulta os pais pedirem dicas para ajudar a combater a resistência dos filhos na hora de dormir.

Nesta altura do dia, o cansaço, aliado à falta de paciência, dificultam a capacidade dos pais em exercerem autoridade, levando a variados erros de disciplina. Os pais levam a criança para a cama e dormem com ela, ou ficam na cama da criança até ela adormecer; desistem de dizer à criança para ir para a cama e vai quando quiser; deixam-na ver televisão ou brincar no tablet até adormecer e depois levam-na ao colo para a cama; a criança só vai para o seu quarto com a promessa de poder ver televisão no quarto até adormecer; vai para a cama a chorar após os pais a chamarem a atenção vezes sem conta e lhe baterem.

Identificou-se com alguma destas situações? Já não sabe o que fazer? 

Sugerimos-lhe de seguida algumas dicas para colocar em prática.

- Estabeleça um horário de deitar adequado à idade da criança e dinâmicas familiares, respeitando as horas de sono recomendadas para cada faixa etária: 3 a 5 anos – de 10 a 13 horas; 6 a 13 anos – de 9 a 11 horas (fonte: National Sleep Foudation).

- Seja consistente na exigência de cumprimento do horário diariamente, deixando as exceções apenas para dias especiais. O horário de ida para a cama não pode estar dependente das vontades da criança ou dos programas de televisão. 

- Só com firmeza e consistência evitará que o “só mais um bocadinho” ou o “só desta vez” se repita várias vezes na mesma semana. As crianças tendem sempre a dificultar a vida aos pais ao fazerem promessas e pedidos encarecidamente. Porém, seja firme, mesmo que isso custe algumas birras inicialmente.

- Opte por atividades mais calmas e menos estimulantes antes da hora de dormir, pois se a criança estiver muito excitada terá mais dificuldades em ir para a cama.

- Avise a criança 15 a 20 minutos antes da hora pré-determinada, que deve começar a realizar as tarefas rotineiras que antecedem a hora de dormir (lavar os dentes, vestir o pijama). E se a criança demorar uma eternidade a fazer estas atividades? Então, poderá recorrer à utilização de um cronómetro que orientará a criança no tempo limite e impedirá que manipule a contagem do mesmo, evitando que sejam os pais a ter que relembrá-la constantemente.

- E se a criança não estiver na cama na hora combinada? A criança deverá ter uma consequência pelo incumprimento, por exemplo, não ter direito a história de dormir nessa noite, uma vez que já não têm tempo para tal; ou não ver televisão na noite seguinte de forma a ir preparar-se mais cedo, etc...

- Quando a criança se esforçar por cumprir o combinado, deve ser elogiada, pois o elogio é um excelente motivador para a criança. À medida que for colaborando, a criança poderá até ser recompensada, por exemplo, com uma atividade que gostasse de fazer com a família no fim de semana.

- Dê o tranquilizador beijinho de boa noite e saia do quarto. A criança deve aprender a ficar sozinha até adormecer.

E quando as crianças saem da cama a meio da noite tentando ir dormir com os pais?

- Deve dizer à criança, de forma calma e firme, que deve ir para a cama dela de imediato. Se necessário, leve-a até ao quarto, evitando explicações ou conversas. Se a criança voltar a sair da cama dela, os pais devem repetir o mesmo procedimento as vezes que forem necessárias. Em último recurso, fechem a porta do quarto.

- Quando a criança chama à noite da cama dela, por nenhum motivo especial, os pais devem dizer-lhe que deve continuar a dormir. Caso a criança insista, então vá ao quarto dela, não acenda as luzes nem lhe toque, apenas a tranquilize verbalmente. Progressivamente, vá demorando mais tempo até se dirigir ao até lá.

Não se deixe vencer pelo cansaço, pois uma solução imediata ou exceção pode deitar por terra todo o esforço até então, com o risco acrescido de a criança não levar as regras dos pais a sério. A paciência acrescida durante uma ou duas semanas será essencial.

Finalmente, mas não menos importante…

Já reparou que às vezes a criança quando acaba de se deitar pede para brincar com ela, que lhe leia a história ou apenas tenta conversar consigo? Estará a querer atenção? É provável! Mas há forma de evitar isso, se a criança tiver oportunidade diariamente de ter a atenção plena dos pais para brincar com ela após a escola ou depois do jantar, e estiverem estipuladas as regras da ida para a cama.

Boa noite!

Raquel Carvalho
Psicóloga Clínica
Equipa Mindkiddo – Oficina de Psicologia




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